Integridade celular em atletas universitários: associação com massa livre de gordura e osso e gordura corporal

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Integridade celular em atletas universitários: associação com massa livre de gordura e osso e gordura corporal

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Título: Integridade celular em atletas universitários: associação com massa livre de gordura e osso e gordura corporal
Autor: Santiago, Leandro Narciso
Resumo: A saúde e integridade celular podem ser avaliados pelo método de bioimpedância elétrica (BIA) a partir da água corpora total (ACT), água intracelular (AIC) e extracelular (AEC), proporção de AEC e AIC (AEC/AIC), massa celular corporal (MCC) e a proporção de AEC/MCC e, ainda, valores brutos de impedância (Z), reatância (Xc), resistência (R) e ângulo fase (AF). Estes indicadores vêm sendo investigados porque apresentam relação com a saúde e desempenho de atletas. É reconhecido que a elevada quantidade de massa isenta de gordura e osso (MIGO) e a baixa quantidade de gordura corporal são importantes para o alto rendimento. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a associação dos indicadores de saúde e integridade celular avaliados pela BIA (ACT, AIC, AEC, Z, Xc, R, AF, MCC, AEC/MCC) com a MIGO e a GC em atletas universitários. Este estudo apresenta delineamento transversal e avaliou 166 atletas, sendo 91 do sexo masculino, de diferentes modalidades esportivas. Os indicadores de saúde e integridade celular foram avaliados por meio da BIA octopolar e a MIGO e a GC por meio da absorciometria por dupla emissã de raio-X. A idade, o tempo de prática na modalidade esportiva e o volume de treino foram consideradas covariáveis. Os principais resultados encontrados foram que os atletas de ambos os sexos apresentaram associação direta da GC com a ACT (masculino β 302,87; IC95% 54,10; 551,63 e feminino (β 475,15; IC95% 107,41; 842,88), AIC (masculino β 483,86; IC95% 86,83; 880,89 e feminino β 733,31; IC95% 144,12; 1322,50), AEC (masculino β 787,47; IC95% 129,88; 1445,06 e feminino β 1317,96; IC95% 347,94; 2287,97) e as atletas do sexo feminino apresentaram associação inversa com a Xc (β -295,90; IC95% -538,21; -53,59). Os atletas do sexo masculino apresentaram associação direta entre a MIGO e ACT (β 1094.26; IC95% 959.84; 1228.69), AIC (β 1738.23; IC95% 1520.52; 1955.94) e AEC β 2872.37; IC95% 2510.91; 3233.83) e inversa com R (β -76.18; IC95% -100.14; -52.23), Xc (β -436.65; IC95% -632.32; -240.98) e Z (β -75.75; IC95% -99.58; -51.92). As atletas do sexo feminino apresentaram associação direta entre MIGO e ACT (β 1061.05; IC95% 916.91; 1205.19), AIC (β 1703.63; IC95% 1477.37; 1929.88), AEC (β 2761.17; IC95% 2358.04; 3164.31) e inversa com R (β, -46.62; IC95% -62.64; -30.61), Xc (β 295.37; IC95% -474.757 -115.99) e Z (β -46.55; IC95% -62.54; -30.56). Desta forma conclui-se que a GC e a MIGO dos atletas de ambos os sexos se associaram diretamente com ACT, AIC e AEC e inversamente com R, Xc e Z e as atletas do sexo feminino apresentaram associação inversa da GC com a Xc.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225705
Data: 2021-08-10


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