Ursidae (Mammalia, Carnivora) do Pleistoceno do Rio Grande do Sul, Brasil

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Ursidae (Mammalia, Carnivora) do Pleistoceno do Rio Grande do Sul, Brasil

Mostrar registro simples

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Rodrigues, Patrícia Hadler
dc.contributor.author Trevisan Pereira, Alexsander
dc.date.accessioned 2021-05-31T17:35:58Z
dc.date.available 2021-05-31T17:35:58Z
dc.date.issued 2021-05-18
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/224112
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Geologia. pt_BR
dc.description.abstract A família Ursidae inclui animais com distribuição atual no Ártico, na Europa, na Ásia e nas Américas. Na América do Sul é reconhecida apenas uma espécie atual, Tremarctos ornatus, que habita a região andina. Entretanto, há para o Pleistoceno do continente um amplo registro fóssil de ursídeos, sendo todas as espécies incluídas no gênero Arctotherium. No Brasil, este gênero foi registrado nos estados de Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O material brasileiro é proveniente de cavernas, exceto o do Rio Grande do Norte, proveniente de tanques fossilíferos, e o do Rio Grande do Sul, proveniente de depósitos fluviais. O material do Rio Grande do Sul inclui ossos pós-cranianos, os quais são descritos neste trabalho. Este material é proveniente do sítio fossilífero Passo do Juquiry, no sudoeste do Rio Grande do Sul, um depósito fluvial pleistocênico correlato à Formação Sopas no Uruguai e à Formação Touro Passo no Rio Grande do Sul. O material foi identificado como Arctotherium, pela presença no úmero da tróclea e capítulo pouco arqueados, da crista supracondilar lateral proeminente, do forame entepicondilar e pela morfologia das vértebras lombares. A identificação específica não foi possível, pois as espécies de Arctotherium são definidas com base em caracteres cranianos. A ausência das epífises fusionadas em algumas vértebras lombares e a possível falta da epífise distal no fêmur indicam que os ossos pertenceram provavelmente a um indivíduo de idade juvenil adulta. Comparações com outras espécies de Arctotherium mostraram que o material do Rio Grande do Sul apresenta dimensões semelhantes a A. bonariense e A.tarijense, porém maiores do que a espécie registrada no Brasil, A. wingei. Sua presença na associação fóssil do Passo do Juquiry corrobora as hipóteses que interpretaram o paleoambiente pleistocênico do local como heterogêneo, com vegetação aberta e clima seco, pontuado por florestas associadas a corpos d’água perenes. pt_BR
dc.description.abstract The family Ursidae includes animals presently distributed between the Arctic, Europe, Asia and the Americas. Only one living species is recorded in South America, Tremarctos ornatus, which inhabits the Andean region. The continent, however, has a wide Pleistocene fossil record of ursids, with all species being included in the genus Arctotherium. In Brazil, this genus is recorded for the states of Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais and Rio Grande do Sul. The Brazilian material comes mainly from caves, with the exception of the ones from Rio Grande do Norte, which come from fossil tanks, and Rio Grande do Sul, which come from fluvial deposits. The material from Rio Grande do Sul includes postcranial bones, which are described in this work. The bones are originally from the Passo do Juquiry site, in southwestern Rio Grande do Sul, a Pleistocene fluvial deposit correlated to the Uruguayan Sopas Formation and to the Touro Passo Formation from Rio Grande do Sul. The material was identified as Arctotherium, thanks to the barely arched trochlea and capitulum of the humerus, the prominence of the lateral supracondilar ridge of the humerus, the presence of the entepicondilar foramen and the similarly built lumbar vertebrae. Species identification was not possible, for Arctotherium species are defined based on cranial features. The absence of fused epiphyses in some of the lumbar vertebrae and femur indicates that the bones were from a juvenile adult individual. Comparisons with other Arctotherium species showed that the Rio Grande do Sul material is of similar size to A. bonariense and A. tarijense, but bigger than A. wingei (taxon recorded in Brazil). Its presence in the Passo do Juquiry fossil assemblage corroborates the hypotheses that interpretates the Pleistocene paleoenvironment of the region as heterogeneous, with open vegetation and dry climate, but punctuated by forests associated with perennial water bodies. pt_BR
dc.format.extent 58 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject Arctotherium pt_BR
dc.subject Passo do Juquiry pt_BR
dc.subject Uruguaiana pt_BR
dc.subject Quaternário pt_BR
dc.title Ursidae (Mammalia, Carnivora) do Pleistoceno do Rio Grande do Sul, Brasil pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Ribeiro, Ana Maria


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização Descrição
TCC_Arctotherium_Alexsander_Trevisan.pdf 2.287Mb PDF Visualizar/Abrir TCC

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar