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Um grupo de agricultores familiares de Curitibanos têm o desafio de gerenciar um box no novo Mercado Público da cidade. Em Lages, outro grupo se desafiou a entregar cestas orgânicas em formato delivery, além das tradicionais feiras diretas. Em Florianópolis, o Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar desenvolveu uma tecnologia social de venda direta antecipada chamada Célula de Consumidores Responsáveis que aproxima grupos de agricultores catarinenses ao mercado consumidor. O que todas essas experiências têm em comum? São coletivos da agricultura familiar inseridos em diferentes circuitos curtos de comercialização. Pensando nisso, o Grupo de Pesquisa em Análise Socioambiental no Planalto Catarinense da Universidade Federal de Santa Catarina desenvolve a presente pesquisa que analisa os processos de construção social de mercados alimentares com vistas a identificar fatores que favorecem/bloqueiam a formação de novos nexos entre as práticas de produção e consumo em três regiões do Estado de SC: Oeste, Serra, Litoral. Os primeiros resultados envolvem o mapeamento das estratégias de mercado e da participação da agricultura familiar nos circuitos curtos de comercialização em Chapecó e Xanxerê; Lages e Curitibanos; Florianópolis e Imbituba. Os circuitos de comercialização protagonizados pela agricultura familiar e camponesa têm o potencial de criar novos nexos associados às demandas societárias por equidade, justiça, participação social e sustentabilidade, os quais vão ao encontro das bandeiras de agroecologia, bem viver, comida de verdade, soberania e segurança alimentar e nutricional. |
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