Abstract:
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Santa Catarina é o maior produtor de ostras do Brasil. As Baías Norte e Sul da ilha de Santa Catarina são responsáveis por 97% da ostreicultura a partir da espécie Crassostrea gigas. Outras espécies também possuem valor econômico no Estado, são elas a Crassostrea gasar e Crassostrea rhizophorae. As taxas alimentares possuem importância para estudos ambientais, sendo assim o objetivo deste trabalho foi gerar subsídio para estudos de capacidade de suporte das baías da ilha de Florianópolis ao avaliar a taxa de filtração, clareamento e biodepósitos de ostras do gênero Crassostrea nas diferentes estações do ano. Dois pontos de coleta foram utilizados, um em cada baía, e as taxas alimentares foram mensuradas a partir do método de biodepósitos, bem como os parâmetros de qualidade de água foram medidos. A C. rhizophorae apresentou as maiores médias de taxa de filtração, biodepósitos e taxa de clareamento. As taxas apresentaram diferenças entre as estações, mas a interação entre espécies e as estações apenas ocorreu no verão e na primavera. Os parâmetros de qualidade da água apresentaram diferenças entre as Baías, as quais possuem distinção de profundidade, velocidades de correntes e ação dos ventos. Esses fatores influenciam o material particulado, que por consequência altera as taxas alimentares. Não há na literatura estudos que comparam as taxas de filtração, clareamento e biodepósitos entre as espécies do presente estudo o que torna os resultados ainda mais importantes.<br> |