Índice bilateral de força em remadores e sua relação com o desempenho

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Índice bilateral de força em remadores e sua relação com o desempenho

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Title: Índice bilateral de força em remadores e sua relação com o desempenho
Author: Silva, Caroline Soares da
Abstract: A força muscular pode ser realizada de forma unilateral ou bilateral. A relação da soma das forças realizadas de forma unilateral e soma das forças realizadas de forma bilateral representam o índice bilateral de força (IB). Quando a soma das forças unilaterais é superior a força realizada de forma bilateral, caracteriza-se o déficit bilateral de força (DBF), enquanto a soma das forças unilaterais menor que a força realizada de forma bilateral caracteriza a facilitação bilateral de força (FBF), que são representados por valores negativos e positivos do IB, respectivamente. Em algumas modalidades esportivas, a presença do DBF pode ser um fator limitante do desempenho. Sendo assim, este estudo teve como objetivo determinar o IB em remadores e relacioná-lo com desempenho esportivo no remo. Participaram do estudo 13 remadores (idade: 25,8 ± 13,3 anos; massa corporal: 81,4 ± 7,7 kg; estatura: 1,82 ± 0,05 m) do sexo masculino de nível nacional e estadual. Os remadores realizaram o teste de força de preensão manual (FPM) isométrica na posição sentada. As tarefas foram realizadas de forma unilateral e bilateral. Em dias diferentes, os remadores realizaram testes de 500 m, 1000 m e 2000m de desempenho em remoergômetro no menor tempo possível. Um grupo de 10 participantes não atletas (idade: 30,9 ± 6,6 anos; massa corporal: 75,6 ± 7,3 kg; estatura: 1,75 ± 0,04 m) realizou apenas o teste de FPM isométrica para determinação do IB. A soma das forças unilateral e bilaterais foram comparadas por meio de teste t de Student para dados pareados e a associação entre variáveis foi investigada pelo coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5% (p ≤ 0,05). Em remadores e não atletas não foi encontrada diferença entre a FPM unilateral (remadores: 95,2 ± 14,7 kgf; não atletas: 101,2 ± 13,9 kgf) e bilateral (remadores: 95,4 ± 13,3 kgf; não atletas: 98,6 ± 12,3 kgf), indicando que não houve DBF ou FBF em nenhum dos grupos. Não foi encontrada diferença entre o IB de remadores (0,4 ± 4,3%) e não atletas (-2,2 ± 5,8%) (p = 0,227). Não foi observada correlação significativa do IB de remadores com o tempo (500 m: 89 ± 3 s, r = 0,109 p = 0,735; 1000 m: 197 ± 8 s, r = 0,589, p = 0,095; 2000 m: 415 ± 20 s, r = 0,418, p = 0,156) e a potência (500 m: 500 ± 51 W, r = -0,098 p = 0,763; 1000 m: 371 ± 42 W, r = -0,576, p = 0,074; 2000 m: 315 ± 41 W, r = -0,400, p = 0,176) nos testes de desempenho em remoergômetro. O IB dos remadores também não apresentou associação com o tempo de experiência na modalidade (r = -0,071; p = 0,819). Em conclusão, não houve ocorrência de déficit ou facilitação bilateral de força nos remadores. Ainda, o índice bilateral de força não foi associado com o desempenho esportivo nos testes de 500 m, 1000 m e 2000 m em remoergômetro.
Description: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/218661
Date: 2020-12-08


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