Comportamento da carga externa e interna no treinamento de idosos com fatores de risco cardiovascular

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Comportamento da carga externa e interna no treinamento de idosos com fatores de risco cardiovascular

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Título: Comportamento da carga externa e interna no treinamento de idosos com fatores de risco cardiovascular
Autor: Juchem, Gabriel
Resumo: O exercício físico é um dos pilares para o envelhecimento saudável, contribuindo para retardar o aparecimento e tratar doenças crônicas não transmissíveis. Para um treinamento ter seus efeitos otimizados, deve-se realizar o monitoramento das cargas das sessões treinadas para se obter parâmetros de sobrecarga. A escala de percepção subjetiva de esforço é um dos principais métodos para monitorar a resposta percebida ao treinamento. Na literatura, pouco se tem abordado sobre o papel do monitoramento de carga interna no treinamento físico em idosos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento do número de repetições de agachamento e apoio, distância percorrida e carga interna de um programa de treinamento combinado progressivo em idosos com fatores de risco cardiovascular. Caracterizando o estudo como observacional comparativo, a amostra foi composta por 27 idosos e três adultos de meia idade com fatores de risco cardiovascular. Foi adotado como variáveis independentes as sessões de treinamento, os microciclos e os mesociclos, dependentes a carga externa e a carga interna, e de caracterização a idade, o sexo, a estatura, a massa corporal, o índice de massa corpórea e os fatores de risco cardiovascular. Durante o estudo foi realizado o acompanhamento das sessões de um programa de treinamento combinado (aeróbico e força) progressivo em idosos com fatores de risco cardiovascular, com duração de 40 minutos e realizadas três vezes por semana, coletando valores de percepção subjetiva de esforço, distância percorrida durante exercício aeróbio e repetições de agachamento e de apoio. As comparações dos dados antes e após o período de treinamento foram realizadas pelo teste t de Student para amostras pareadas. Já as comparações dos dados em diferentes momentos do período de treinamento foram realizadas pelo teste anova-one-way, com post-hoc de Tukey. O número de repetições de agachamento (p<0,001) e apoio (p=0,001) aumentaram a cada mesociclo, com valores maiores nas sessões fortes em comparação às sessões moderadas (ambos p<0,001), já a distância e carga interna não foram diferentes entre as sessões e permaneceram estáveis a cada mesociclo. Quando comparada a última sessão forte com a primeira, as variáveis de carga externa aumentaram (p<0,05) enquanto a variável de carga interna se manteve estável. O estudo mostra que as variáveis relacionadas à carga externa aumentam durante o período de treinamento enquanto a relacionada à carga interna diminui, portanto, conclui-se que o monitoramento da carga interna pode ser uma boa alternativa para mensurar adaptação ao treinamento e identificar o melhor momento para progressão de cargas no treinamento físico em idosos, sobretudo com fatores de risco cardiovascular.
Descrição: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/218339
Data: 2020-12-08


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