Toxicidade de fumos de madeiras tratadas: Estudo comparativo

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Toxicidade de fumos de madeiras tratadas: Estudo comparativo

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Título: Toxicidade de fumos de madeiras tratadas: Estudo comparativo
Autor: Soares, Bárbara Queiroz
Resumo: A madeira é um insumo largamente utilizado. Para aplicação necessita que a madeira possua características de elevada durabilidade e resistência. Tratamentos preservativos que fornecem tais características são necessários. Um tradicional tratamento preservativo de madeira é a formulação arseniato de cobre cromatado (CCA), Sua composição inclui cobre, cromo e arsênio, revelando elevado potencial tóxico. E quando a madeira tratada com CCA é utilizada como combustível,aumenta o potencial tóxico, pois há emissões significativas de arsênio, conhecidamente carcinogênico, e estas cinzas também concentram cromo com significativa toxicidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar, o efeito ecotóxico e genotóxico de cinzas pesadas proveniente da combustão de LCPMT-CCA e LCPMNT, em diferentes modelos experimentais. As cinzas foram produzidas por ensaio de queima, e os lixiviados produzidos. A análise físico-química mostrou altos teores de arsênico e cromo, 59,45 e 54,28 mg/L, em LCPMT-CCA, e 0,70 mg/L, 0,30 mg/L em LCPMNT. Nenhum teor significativo de cobre foi encontrado nos lixiviados, entretanto as cinzas brutas de madeira tratada com CCA possuíam significativo teor de cobre. O LCPMT-CCA causou toxicidade significativa em plantas superiores (Lactuca sativa L. e Allium cepa L.), com efeitos agudos e subagudos, e no microcrustáceo Artemia spp. (CL50 = 24,62%). No DNA das células NIH3T3, apresentaram uma diminuição linear significativa na viabilidade celular em concentrações a partir de 2%, verificada pelo ensaio MTT. Os resultados obtidos durante os ensaios ecotoxicológicos, MTT, cometa, sugerem que o teor de arsênico e cromo do LCPMT-CCA desempenha um papel importante nos efeitos ecotóxicos, tóxicos e genotóxicos provocados pelo mesmo, e seu possível mecanismo de toxicidade envolve estresse oxidativo resultante do dano ao DNA, promovido pela metabolização dos compostos do CCA, As e Cr. Entretanto, esses efeitos não foram desencadeados pelo LCPMNT.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde. Departamento de Energia e Sustentabilidade.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212461
Data: 2020-08-23


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