BIOSTIMALG – Bioestimulação das plantas por moléculas de origem algal - Inovação biotecnológica baseada na macroalga Ulva para uso na agricultura

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BIOSTIMALG – Bioestimulação das plantas por moléculas de origem algal - Inovação biotecnológica baseada na macroalga Ulva para uso na agricultura

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Título: BIOSTIMALG – Bioestimulação das plantas por moléculas de origem algal - Inovação biotecnológica baseada na macroalga Ulva para uso na agricultura
Autor: Ramser, Ana Claudia Geller
Resumo: O controle alternativo de doenças de plantas é uma das ferramentas disponíveis aos produtores para a produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos. Dentre as estratégias de controle, a indução de resistência vêm sendo amplamente encorajada. Estudos têm indicado que extratos e polissacarídeos da macroalga Ulva spp., abundante na costa catarinense, possuem enorme potencial de uso para o controle de doenças de plantas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver uma biotecnologia inovativa de baixo custo para a produção de oligossacarídeos a partir da fermentação (OFs) de Ulva spp., e testá-los quanto à capacidade de estimular o crescimento de plantas e induzir respostas de defesa à patógenos. Para tanto, utilizou-se o patossistema feijoeiro-Fusarium oxysposum f. sp. paseoli (Fop). Fop causa a murcha-de-Fusarium (MF), uma das principais doenças da cultura. Inicialmente, durante a fermentação, foram isolados três microrganismos que possivelmente foram responsáveis pela degradação do polissacarídeo ulvana em oligossacarídeos. Posteriormente, foi avaliado o rendimento dos OFs em distintos tempos de fermentação, por saber: 7, 14 e 21 dias. Verificou-se que os microrganismos selecionados crescem de modo diferenciado conforme o tempo de fermentação. O tempo de 7 dias foi suficiente para a produção dos OFs. Paralelamente, foi quantificado o teor de sulfato e carboidratos totais; nenhum dos tratamentos apresentou diferença significativa. Para avaliar o efeito no estímulo da fisiologia das plantas foi avaliada a emergência de plântulas; somente a embebição das sementes com ulvana aumentou significativamente a emergência (45%) em relação ao controle. A fim de verificar a capacidade dos OFs no controle da doença, foi avaliado a severidade da MF aos 40 dias após o tratamento; paralelamente, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) a partir dos primeiros sintomas até final da avaliação da MF. Dentre os tratamentos testados, somente a ulvana reduziu a severidade da MF (35%) e a AACPD (28%) em comparação ao controle. Em suma nossos resultados indicaram que nenhum dos extratos e oligossacarídeos testados foram capazes de estimular fisiologia da planta e controlar a doença. Por outro lado, a pulverização foliar com o polissacarídeo ulvana demostrou potencial para bioestimulação da planta e redução da doença.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Fitotecnia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212334
Data: 2020-08-25


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