Ecologia histórica, etnobotânica e domesticação de espécies e paisagens no sul do Brasil: construção de uma base de dados sobre manejo, cultivo e domesticação de espécies vegetais nativas dos Neotrópicos

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Ecologia histórica, etnobotânica e domesticação de espécies e paisagens no sul do Brasil: construção de uma base de dados sobre manejo, cultivo e domesticação de espécies vegetais nativas dos Neotrópicos

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Título: Ecologia histórica, etnobotânica e domesticação de espécies e paisagens no sul do Brasil: construção de uma base de dados sobre manejo, cultivo e domesticação de espécies vegetais nativas dos Neotrópicos
Autor: Pinto, Gustavo Lemes
Resumo: Na América do Sul, existem evidências de uso da vegetação nativa por seres humanos há pelo menos 13.000 anos. Tendo em vista que os humanos são os principais agentes de transformação de ambientes, espera-se que existam sinais e heranças desse uso e manejo, tanto na paisagem, quanto nas espécies vegetais. Entretanto, ainda carecem estudos interdisciplinares que considerem as dimensões ecológicas e culturais dessas ações que permeiam as interações entre humanos e plantas, mesmo com extensos volumes de dados na literatura. Diante disso, nós revisamos trabalhos científicos sobre domesticação de plantas nas Américas, a fim de estabelecer indicadores que descrevem os padrões e processos da domesticação de plantas nas Américas. Também elaboramos uma lista de espécies vegetais nativas dos Neotrópicos que estão intimamente relacionadas com a história humana, além de classificá-las quando ao grau de domesticação, ambas informações serão fundamentais para alimentar a nova base de dados de plantas úteis neotropicais, denominada Useflor@ (http://www.useflora.ufsc.br/) e criada conjuntamente pelo laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica da UFSC. Por meio das revisões, foram estabelecidos 18 indicadores de domesticação de plantas: 1) variação genotípica; 2) variação fenotípica; 3) cultivo em ampla escala; 4) uso pretérito; 5) variações intraespecífica; 6) alteração nos metabolitos secundários; 7) alteração no sistema reprodutivo; 8) alteração de ploidia; 9) remoção de plantas não úteis; 10) proteção de plantas úteis; 11) dispersão de sementes e propágulos por humanos; 12) seleção por humanos; 13) manejo do fogo; 14) manejo do solo; 15) cultivo; 16) necessidade de tecnologia para processar; 17) tolerância; e 18) atração de animais dispersores. Na lista, já foram compiladas 201 espécies de 51 famílias botânicas, com a informação coletada de seis artigos que apresentaram extensas listas de espécies. As famílias Fabaceae, Solanaceae e Arecaceae representam 30% das espécies. Este levantamento representa o início da revisão sistemática sobre domesticação de plantas nas Américas que será expandida na próxima fase do projeto.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212178
Data: 2020-08-24


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