Avaliação da qualidade de ambientes escolares e estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor de crianças matriculadas na educação infantil de Araranguá-SC

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Avaliação da qualidade de ambientes escolares e estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor de crianças matriculadas na educação infantil de Araranguá-SC

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Título: Avaliação da qualidade de ambientes escolares e estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor de crianças matriculadas na educação infantil de Araranguá-SC
Autor: Santos, Luziani Leão dos
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar o desenvolvimento global e comportamento de crianças de zero a cinco anos, matriculadas em Centros de Educação Infantil (CEI’s) de Araranguá (SC) e a qualidade destes ambientes escolares. Pretendeu também verificar possíveis fatores de riscos, além de, orientar professores e pais sobre formas de estimular e detectar atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor (ADNPM). Para avaliar o desenvolvimento das 203 crianças participantes, foi utilizado o Teste de Triagem Denver-II. Concomitantemente, os responsáveis pelas crianças responderam o questionário Survey of Wellbeing of Young Children (SWYC) e a Classificação Socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Foram avaliadas 14 turmas em três CEI’s, utilizando as escalas Infant Toddler Environment Rating Scala (ITERS-R) e a Early Childhood Environment Rating Scale (ECERS). Após análises dos resultados, foram fornecidos relatórios aos pais e aos profissionais das CEI’s com informações sobre o desenvolvimento e comportamento dos seus filhos/alunos, formas de estimulação e encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário. O Denver-II verificou que 46 crianças (22,64%) apresentaram suspeita de ADNPM. O SWYC mostrou que 29 (14,94%) crianças apresentaram suspeita de ADNPM e 14 crianças (7,21%) de alterações de comportamento. Das 14 salas avaliadas, cinco apresentaram qualidade inadequada (35,71%), nove qualidade satisfatória (64,28%) e nenhuma foi classificada como adequada. A ABEP mostrou que 55,42% das famílias pertencem às classes C1, C2 e D-E. Sobre os fatores de risco, 23 famílias (11,86%) relataram insegurança alimentar, 37 (19,07%) abuso de substâncias ilícitas, uma (0,51%) conflitos familiares e 14 mães (7,21%) suspeita de depressão. Estes resultados sinalizam a necessidade da detecção precoce de ADNPM e alterações de comportamento, além de, intervenções em ambientes escolares e familiares para promoção do desenvolvimento saudável das crianças.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211908
Data: 2020-08-20


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