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Após a Segunda Guerra, os EUA ampliaram sua participação internacional em
nível global a fim de afirmar sua hegemonia e conter a influência da URSS. As
estratégias adotadas tendiam a aprofundar os vínculos de dependência na América
Latina. O presente trabalho analisa o modo como vida e obra de Vinicius de Moraes
posicionam-se em relação a tais vínculos, quais o Brasil encontra-se subordinado. A
cultura é elemento central no que se refere às possibilidades de desenvolvimento,
atrelado às possibilidades de criação e inventividade nas expressões da vida social.
Vinicius de Moraes fora um poeta e diplomata de grande celebração e influência.
Dado o caráter ético e pedagógico da literatura, suas ideias poderiam influir na
formação emocional e intelectual da coletividade. A presente pesquisa vale-se de
uma metodologia histórica, qualitativo-exploratória, considerando estudos de
contextualismo linguístico. As nações que encontram-se na vanguarda do processo
de acumulação tentam o monopólio dos modos de viver, ampliando as assimetrias e
desigualdades em escala global. Todavia, é possível buscar tencionar as estruturas
de poder para criar uma relação de interdependência através de reorientação
tecnológica e cultural. Concluiu-se que os esforços de Vinicius foram de encontro ao
fortalecimento dos laços de dependência, rechaçando os valores éticos da indústria
cultural norte-americana, buscando promover vínculos de interdependência. |
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