Abstract:
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Cartografar na diferença propõe o acompanhamento de um
processo de afetar e deixar-se afetar por modos de olhar ao infinito.
A subjetividade visual é produzida no cruzamento entre forças que
exercemos e forças que atuam em nós, produzindo olhares ao
infinito que se transmitem e se conservam, sendo ressignificados
por cada um, de acordo com seus afetos. O movimento de produção
de dados se deu a partir de oficinas, elaboradas enquanto
dispositivos, que dispararam afetos, fazendo emergir visualidades,
memórias e poéticas, em uma experiência com imagens. A
investigação foi desenvolvida com alunos de uma escola pública de
Ensino Fundamental e com participantes do CAPS, Florianópolis.
Nesse mesmo movimento também se coloca a pesquisadora, seu
processo de desarmamentos e desconstruções, passando a assumir
uma postura diferente na pesquisa em Educação Matemática e
convidando a pensar sobre fazer e estar em pesquisa, e também
sobre a pesquisa científica. |