Aumento Residual de Força em Humanos: Uma revisão sistemática

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Aumento Residual de Força em Humanos: Uma revisão sistemática

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Título: Aumento Residual de Força em Humanos: Uma revisão sistemática
Autor: Campos, Daiani de
Resumo: Introdução: Para um mesmo nível de ativação e comprimento muscular, a capacidade de produção de força de um músculo é maior quando a contração é precedida por um alongamento ativo. Esse fenômeno contrátil é chamado de aumento residual de força (ARF). Embora ARF seja observado de maneira consistente em estudos in-vitro, pouco se sabe acerca da sua manifestação em humanos através de contrações voluntárias e evocadas por eletroestimulação. Objetivo: Analisar as evidências de Aumento Residual de Força em humanos presentes na literatura. Métodos: Foi realizada uma pesquisa sistemática da literatura através das bases de dados CINAHL, LILACS, PsycINFO, PUBMED, SciELO, Scopus, SPORTDiscus e Web of Science desde a concepção até janeiro de 2019. Artigos completos, originais, relacionados ao músculo esquelético e que verificassem ARF através de contrações voluntárias ou evocadas por estimulação artificial em humanos foram selecionados sem restrição de idioma. Trinta e oito artigos foram incluídos e avaliados qualitativamente quanto ao risco de viés por dois pesquisadores independentes. Resultados: Um aumento considerável no número artigos publicados sobre esse tema tem sido observada a partir do ano de 2012. As características mais comuns dos estudos avaliados envolvem análise de contrações voluntárias em adultos saudáveis. Os músculos mais utilizados para investigação de ARF são Extensores de joelho, Dorsiflexores, Flexores Plantares e Adutor do polegar. Em relação à intensidade, observa-se uma semelhança no número de estudos que avaliam contrações máximas e submáximas. Em média, os artigos incluídos nessa revisão apresentam uma pontuação de 15 de 32 pontos possíveis com amplitude de 7 a 22 em relação ao risco de viés. Conclusão: A partir dos dados desta revisão, conclui-se que ARF ocorre em humanos através de contrações voluntárias e estimuladas artificialmente, em condições máximas e submáximas, podendo ser observado através de um aumento no torque e/ou uma melhora na eficiência neuromuscular. A influência de fatores como amplitude, velocidade do alongamento ativo e dependência do nível de ativação ainda são inconsistentes in-vivo. Apesar de termos encontrado boas evidências e informações importantes sobre ARF em humanos, esses resultados parecem sugerir que a qualidade dos artigos quanto as formas de análise de ARF podem ser melhoradas.
Descrição: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/197573
Data: 2019-07-02


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