Barreiras para a prática de atividade física em pacientes com hipertensão arterial

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Barreiras para a prática de atividade física em pacientes com hipertensão arterial

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Título: Barreiras para a prática de atividade física em pacientes com hipertensão arterial
Autor: Vieira, Karoline
Resumo: Introdução: A prática de atividade física é considerada uma terapia não medicamentosa e essencial para o tratamento da hipertensão arterial. Apesar de existirem inúmeros estudos que indicam os benefícios dessa prática, a adesão a esta forma de tratamento, por parte de pessoas hipertensas, ainda é baixa. Portanto, identificar quais os motivos que levam essas pessoas a não praticarem atividade física regular pode auxiliar o profissional de Educação Física no desenvolvimento de programas e estratégias para diminuição das barreiras identificadas, aumentando, assim, o nível de atividade física dessa população. Com isso, o presente estudo teve como objetivo identificar quais são as barreiras para a prática de atividade física em pacientes com hipertensão arterial atendidos no ambulatório de cardiologia do Hospital Universitário de Santa Catarina (HU-UFSC). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. A amostra foi composta por 52 pacientes hipertensos de ambos os sexos, com idade média de 63 anos ( 11,90), atendidos no ambulatório de cardiologia do HU-UFSC. Os pacientes responderam uma anamnese com informações de saúde e dados sociodemográficos, um questionário de nível de atividade física (IPAQ – versão curta) e um questionário de barreiras para a prática de atividade física. Em seguida, foram coletados dados de massa corporal e estatura, por meio de uma balança digital e um estadiômetro. Resultados: Na identificação do nível de atividade física dos participantes, 61,5% foram classificados como fisicamente ativos. As barreiras mais relatadas para a prática de atividade física foram “Ter uma boa alimentação e tomar corretamente os remédios já são suficientes para o tratamento da doença” (50%), “Medo de cair ou de se machucar” (40,4%), “Não sobra tempo ou precisa e prefere fazer outras coisas” (40,4%), “Trabalho ou outras atividades do dia a dia já são suficientes como uma atividade física” (40,4%), “Tem medo de sentir dor, falta de ar, tontura, hipoglicemia, alteração da pressão arterial” (38,5%) e “Falta de ar, dor no peito, coração disparado ou tontura” (36,5%). Ao comparar as barreiras relatadas entre os sexos, apenas a barreira “Ter uma boa alimentação e tomar corretamente os remédios já são suficientes para o tratamento da doença” teve diferença significante, sendo mais prevalente entre o sexo masculino (66,7% homens versus 38,7 mulheres; p = 0,048). Na comparação dos pacientes ativos e não ativos fisicamente, os pacientes não ativos fisicamente reportaram com mais frequência as barreiras “Tem algum outro problema de saúde” (p = 0,048) e “Não sobra tempo ou precisa e prefere fazer outra coisa” (p = 0,023), quando comparados com pacientes ativos. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, conclui-se que os pacientes com hipertensão arterial atendidos no ambulatório de cardiologia do HU-UFSC apresentam barreiras para a prática de atividade física relacionadas principalmente à doença. Além disso, quando comparado os sexos, a percepção de barreiras é mais prevalente nos homens e, quando comparado entre ativos e não ativos, a percepção de barreiras é mais frequente nos indivíduos não ativos. Portanto, identificar essas barreiras e saber quais os grupos mais vulneráveis, possibilita ao profissional de educação física na criação de estratégias e promoções da saúde para a diminuição dessas barreiras para a prática de atividade física entre os pacientes hipertensos.
Descrição: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/197453
Data: 2019-07-11


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