Abstract:
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O Brasil ocupa um lugar privilegiado no mercado de proteína mundial, se tornando no ano de 2018 o maior exportador de carne bovina. Contudo, os índices zootécnicos do rebanho nacional se situam muito aquém de onde poderiam estar. Nutrição, sanidade e a reprodução são o grande gargalo da pecuária brasileira, sendo considerados os principais responsáveis pelos baixos índices. A inseminação artificial em tempo fixo vem sendo utilizada de forma crescente nos últimos anos pelos pecuaristas tanto de grande como médio e pequeno porte, compondo uma ferramenta muito importante no auxílio ao melhoramento genético do rebanho, aumento do número de bezerros nascidos e diminuição do período de estação de monta. Na busca por aumentar o número de animais nascidos de inseminação artificial, reduzir o intervalo entre partos e diminuir o número de touros das propriedades, a ressincronização passou a ser estudada e inserida nos manejos reprodutivos. Hoje em dia existem três tipos de ressincronização: convencional, precoce e superprecoce, sendo esta última, foco de muitos estudos pela comunidade acadêmica, visto que a mesma possibilita um intervalo entre inseminações de 24 dias, muito próximo ao ideal. |