Análise do jogo ofensivo da Seleção Brasileira de handebol feminino categoria juvenil no Campeonato Mundial de 2016

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Análise do jogo ofensivo da Seleção Brasileira de handebol feminino categoria juvenil no Campeonato Mundial de 2016

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Título: Análise do jogo ofensivo da Seleção Brasileira de handebol feminino categoria juvenil no Campeonato Mundial de 2016
Autor: Pereira, Luana Espíndola Palácio
Resumo: Introdução: Considerado um jogo desportivo coletivo (JDC), o handebol é imprevisível e demanda de constantes tomadas de decisão, exigindo das competências tático-cognitivo, técnicas e sócio afetivas (GARGANTA, 1995). O jogo ofensivo se dá a partir do momento em que a equipe recupera a posse de bola, ou quando há um fracasso defensivo (ROMÁN SECO, 2015). Objetivo: Analisar as características do jogo ofensivo da Seleção Brasileira feminina juvenil no Campeonato Mundial de 2016. Métodos: Utilizou-se a análise de jogo em um total de sete jogos da equipe de handebol feminino da seleção brasileira juvenil no Campeonato Mundial 2016, realizado na Eslováquia (2016 WOMEN’S YOUTH WORLD CHAMPIONSHIP IN SVK. Integraram nesta investigação um total de 412 ataques. Sete variáveis que podem caracterizar o jogo ofensivo de handebol foram consideradas, trazendo como resultado a frequência e eficácia dos ataques posicionais, contra-ataques, dos meios táticos básicos, meios táticos complexos, contra-ataques primários, secundários e terciários. A penúltima análise foi verificar onde os meios táticos básicos e complexos geraram mais arremessos. E por último foi analisado o resultado do ataque perante a defesa adversária. Resultados: Foi possível observar que os contra-ataques foram a forma mais eficiente de converter gols, visto que um quarto dos gols foram conquistados através dele. A seleção se mostrou mais eficaz no contra-ataque primário, também se mostrou mais eficaz nos meios táticos básicos. O Brasil não foi eficaz nas zonas de finalização de 9 metros, visto que ocorreu a mesma quantidade de arremessos nas zonas de 6 metros e 9 metros, mas tiveram resultados bem diferentes. E por último, a seleção apresentou ter mais facilidade em trabalhar nas defesas mais fechadas (6:0). Conclusão: Através dos resultados e discussões foi possível concluir que os contra- ataques são importantes por serem resposta do sucesso defensivo e por representarem 25% dos gols na competição. O contra-ataque primário foi o mais eficaz por ser o ataque mais rápido e o meio tático básico foi mais eficaz que o complexo por que ele não demanda tanta complexidade. A zona dos 6 metros foi a mais eficaz pelo fato de o jogador estar mais próximo do gol e de a oposição ser apenas contra o goleiro. Jogar contra uma defesa mais aberta se torna mais fácil para infiltrações, e arremessos mais próximos ao gol, mas não foi isso que os resultados mostraram.Introduction: Handball is considered a collective sports game and demands unpredictabilities, decision making, stimulation of tactical cognitive skills, technical and social affective (GARGANTA, 1995). The offensive game consists of the moment when a team regains the control of the ball or when the other team fails in defending an attack (ROMÁN SECO, 2015).Objective: analyzing the characteristics of the offensive game of the Brazilian Women’s Youth Team during the 2016 World Championship. Methods: seven matches the Brazilian Women’s Youth Team played during the 2016 World Championship were analyzed. This championship took place in Slovakia (2016 WOMEN’S YOUTH WORKD CHAMPIONSHIP IN SVK. The sample consists of 412 attacks. Seven variables that can characterize handball offensive game were analyzed, showing the frequency and efficiency of the positional attacks (tactical means), counterattacks, basic tactical means, complex tactical means, primary, secondary and tertiary counterattacks. Before the final analysis, it was checked where the basic and complex tactical means resulted in more throws. Lastly, the result of the attack against the opponent team’s defense was analyzed. Results: Based on the results obtained, it was possible to observe counterattacks are becoming the most efficient way to score goals, as one fourth of the goals were scored this way. The national team showed to be more efficient against a primary counterattack, but made more secondary counterattacks itself. The team was also more efficient in basic tactical means. Brazil isn’t efficient within 9 meters end zones, considering the same number of throws happened in the 6 and 9 meters zones, but had quite different results. Finally, the National team showed ease in working with tighter defenses (6:0). Conclusion: Through the results and discussions it was possible to conclude that counterattacks are important because they are a response to defensive success and represent 25% of the goals in the competition. The primary counterattack was the most effective because it was the fastest attack and the basic tactical medium was more effective than the complex because it does not demand as much complexity. The 6-meter zone was the most effective because the player was closer to the goal and the opposition was only against the goalkeeper. Playing against a more open defense becomes easier for infiltrations, and pitches closer to the goal, but that is not what the results showed.
Descrição: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192034
Data: 2018-11-27


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