Produção de força em diferentes momentos do ciclo menstrual em praticantes de treinamento de força

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Title: Produção de força em diferentes momentos do ciclo menstrual em praticantes de treinamento de força
Author: Bento, Caroline Siqueira
Abstract: A procura pela prática de treinamento de força (TF) vem aumentando de maneira expressiva entre as mulheres nas últimas décadas. Atualmente, o TF é considerado uma das modalidades mais procuradas e praticadas por mulheres. Com o aumento do número de mulheres praticantes de TF, faz-se necessário compreender as especificidades da fisiologia feminina. As mulheres são acometidas por um fenômeno biológico conhecido como ciclo menstrual (CM). O CM tem média de 28 dias, sendo constituído por três fases sequenciais: folicular, ovulatória e lútea. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de produção de força dos extensores do joelho em diferentes momentos do ciclo menstrual em praticantes de treinamento de força. Foram avaliadas 13 mulheres (24 ± 2 anos), praticantes de treinamento de força com tempo de prática de (4 ±2 anos) de forma contínua com frequência mínima de três vezes semanais e que não faziam uso anticoncepcional oral. Para avaliar a capacidade de produção de força foi utilizado o dinamômetro isocinético. O protocolo realizado constituiu de uma série com cinco contrações concêntrico-excêntricas para extensores do joelho. Todas as participantes foram avaliadas nas fases folicular (menstrual) e lútea (não menstrual). Utilizou-se ANOVA medidas repetidas com dois fatores (momentos do ciclo – menstrual e não menstrual, e tipo de contração – concêntrica e excêntrica) o teste post hoc de Bonferroni para a comparação das variáveis. Os resultados do presente estudo demonstraram que tanto para o torque quanto para o trabalho, não houve interação entre os efeitos dos momentos do CM e tipo de contração (p= 0,557 e p= 0,678 respectivamente). O pico de torque das contrações excêntricas foi maior que o das contrações concêntricas, independente do momento do CM (p= 0,010). Para o trabalho, não houve diferença entre os tipos de contração (p= 0,083). Os valores das médias de torque e trabalho no período menstrual (2,551 e 2,111 respectivamente) não foram estatisticamente diferentes dos observados no período não menstrual (2,702 e 2,413 respectivamente), para o torque (p= 0,361) e para o trabalho (p= 0,054). Os resultados desse estudo sugerem que a capacidade de produção de força (torque e trabalho) foi mantida entre o período menstrual e não menstrual, independentemente do tipo de contração avaliada.The search for practice of strength training (ST) has been increasing significantly among women in recent decades. Currently ST is considered one of the most search and practiced modalities women. With the increasing, number of women practicing ST, it is necessary to understand the specificities of female physiology. Women are affected by biological phenomenon known as the menstrual cycle (MC). MC has an average 28 days consisting in three sequential phases: follicular, ovulatory and lutea. Thus, the objective of the present study was to evaluate the strength produce capacity of knee extensors at different moments of the menstrual cycle in strength training practitioners. Were evaluated 13 women (24 ± 2 years), strength training practitioners with a time of practice of (4 ± 2 years) with a minimum frequency of three times weekly and who did not use oral contraceptive. To evaluate the force production capacity, was used the isokinetic dynamometer. The protocol consisted of a series with five concentric-eccentric contractions for knee extensors. All participants were evaluated in the follicular (menstrual) and luteal (non-menstrual) moments. ANOVA repeated measures were used with two factors (menstrual and non-menstrual, and type of contraction - concentric and eccentric) using test Bonferroni post hoc to compare the variables. The results of the present study demonstrated that for both torque and work, there was no interaction between the effects of MC moments and type of contraction (p=0,557 and p=0,678, respectively). The torque peak of eccentric contractions was higher than concentric contractions, regardless of the CM moment (p = 0,010). For the study, there was no difference between the types of contraction (p = 0,083). The values of torque and work in the menstrual period (2,551 and 2,111 respectively) were not statistically different from those observed in the non-menstrual moments (2,702 and 2,413 respectively), with p = 0,361 for torque and p = 0,054 for the work. The results of this study suggest that the capacity of production of force (torque and work) was support between the menstrual and non-menstrual periods, regardless of the type of contraction evaluated.
Description: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191980
Date: 2018-11-26


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