Abstract:
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A suinocultura é uma importante atividade agropecuária que vem crescendo e se desenvolvendo com o passar dos anos, tanto no contexto econômico, quanto no contexto social e de consumo. Mundialmente a carne suína é uma das mais apreciadas, originada de um animal visto antigamente como produtor de banha, os padrões de mercado, forçaram o produto a ser desenvolvido, e através do melhoramento genético e seleções de animais com características zootécnicas desejáveis, foram criados animais produtores de carne de baixo teor de gordura e elevados níveis proteicos, a chamada “carne magra”. No entanto, com os altos valores de investimento, as baixas margens de lucro e flutuação da inflação, tornam-se cada vez mais importantes os ganhos de produtividade através dos índices de prolificidade, sendo a mesma influenciada por alguns fatores como a ordem de parto (OP). Na suinocultura a prolificidade pode ser descrita por algumas variáveis produtivas como o número de leitões nascidos vivos, de leitões natimortos e mumificados e número total de leitões nascidos por leitegada e devem resultar na produção de animais sadios, que consigam sobreviver ao processo produtivo de nascimento e crescimento até o abate no intuito de melhorar a lucratividade do setor de produção. Foram analisados dados de variáveis produtivas de prolificidade em uma curva de produção de leitões até o 5° parto de fêmeas mestiças F1 Landrace x Large White, com o objetivo de determinar até quando as fêmeas devem ser mantidas na produção. A análise da variância dos dados indicou que o número de leitões nascidos vivos e no total por leitegada e a duração da gestação foram influenciados significativamente (P<0,01) pela ordem de parto das fêmeas, o que não ocorreu para número de leitões nascidos mortos e mumificados por leitegada. Tanto número de leitões nascidos vivos como número total de leitões nascidos por leitegada aumentam até a 4ª ordem de parto, vindo a decrescer na 5ª. ordem de parto, indicando que, quando se busca o aumento da produtividade de fêmeas suínas estas não devem permanecer produzindo mais de quatro leitegadas no plantel. |