Conhecimento, atitude e prática de médicos obstetras sobre métodos farmacológicos de analgesia de parto

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Conhecimento, atitude e prática de médicos obstetras sobre métodos farmacológicos de analgesia de parto

Mostrar registro completo

Título: Conhecimento, atitude e prática de médicos obstetras sobre métodos farmacológicos de analgesia de parto
Autor: Hillmann, Bianca Ruschel
Resumo: Introdução: A dor do parto, causada por diversas alterações fisiológicas, pode provocar danos de ordem psicológica à parturiente e seus familiares e, por isso, a necessidade do seu alívio. Objetivo: Avaliar conhecimento, atitude e prática de obstetras sobre métodos farmacológicos de analgesia de parto, e o grau de concordância entre tais dimensões. Metodologia: Estudo transversal, com amostra de conveniência (38 obstetras que atuam em maternidades públicas). A revisão bibliográfica foi feita na base de dados Pubmed, considerando os artigos mais relevantes sobre o tema dos últimos 5 anos, e os manuais e diretrizes de assistência ao parto do Ministério da Saúde, da Organização Mundial de Saúde, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e do American Congress of Obstetricians and Gynecologists.Aplicado questionário estruturado sobre conhecimento, atitude e prática em relação a métodos farmacológicos sistêmicos e regionais. Magnitude de concordância avaliada pelo coeficiente Kappa. Resultados: Observamos conhecimento adequado nas indicações de todos os métodos (31 a 86%), contraindicações dos opioides (92%) e efeitos colaterais de analgésicos simples/ antiespasmódicos no feto (76%). Na atitude, concordam que os analgésicos simples/ antiespasmódicos não funcionam no alívio da dor do parto (98%), mas devem estar disponíveis nas maternidades (89%), e que a analgesia peridural é eficaz (100%) e deve estar disponível (94%). Na prática, prevaleceu a indicação de analgésicos simples/ antiespasmódicos e da analgesia peridural. Na maioria dos quesitos, em cada dimensão (conhecimento: K= -0,092 a 0,158; p= 0,057 a 1,0 e atitude: K = -0,005 a 0,472; p= 0,004 a 1,0), houve concordância mínima com a prática, excetuando analgésicos simples / antiespasmódicos (K= 0,421; p= 0,009) e analgesia peridural (K= 0,472; p= 0,004), com concordância moderada. Conclusão: O conhecimento foi heterogêneo. A atitude foi unânime quanto à eficácia e necessidade da analgesia peridural estar disponível, e ineficácia dos analgésicos simples e antiespasmódicos, e a prática de prescreve-los. Houve concordância mínima entre conhecimento e a prática, e entre a atitude e a prática, na maioria dos outros quesitos em cada uma das dimensões.Abstract : Introduction: The labor pain is caused by several physiological changes and may cause psychological damage to the parturient and her relatives and, therefore, must be relieved. Objective: To evaluate the knowledge, attitude and practice of obstetricians with regard to pharmacological methods of labor analgesia, and the level of agreement among these dimensions. Methodology: Cross-sectional study with convenience sample (38 obstetricians working at public maternity hospitals). We reviwed the most relevant articles on the topic of the last 5 years in the Pubmed database, and the manuals and guidelines for childbirth care of the Brazilian Health Ministry, the World Health Organization, the Brazilian Federation of Gynecology and Obstetrics and the American Congress of Obstetricians and Gynecologists. A structured questionnaire about knowledge, attitude and practice regarding pharmacological systemic and regional methods was applied. The magnitude of agreement was assessed by kappa coefficient. Results: We observed adequate knowledge about the indications of all methods (31 to 86%), the contraindications of opioids (92%) and the adverse effects of non-opioid analgesics /antispasmodics on the fetus (76%). Concerning attitude, they agree that non-opioid analgesics /antispasmodics don t relieve labor pain (98%), but should be available at the maternity wards (89%), and that epidural is effective (100%) and should be available (94%). In practice, the indication of non-opiod analgesics/antispasmodic and epidural prevailed. In most of the issues, in each dimension (knowledge: K = -0.092 to 0.158, p = 0.057 to 1.0, and attitude: K = -0.005 to 0.472, p = 0.004 to 1.0), there was minimal agreement with practice, except for the non-opioid analgesics /antispasmodics (K = 0.421, p = 0.009), and epidural (K = 0.472, p = 0.004), with moderate agreement. Conclusion: Knowledge was heterogeneous. Attitude was unanimous as to the effectiveness and need of epidural to be available, and ineffectiveness of non-opioid analgesics/ antispasmodics, and the practice of prescribing them. There was minimal agreement between knowledge and practice, and between attitude and practice, on most other issues in each dimension.
Descrição: Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188847
Data: 2017


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
PCIP0047-D.pdf 1014.Kb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar