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Esta pesquisa trata do estudo sobre a formação acadêmica (inicial) no curso de graduação em Educação Física do Centro de Desportos (CDS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e buscou conhecer e analisar os pareceres e resoluções das Diretrizes Curriculares Nacionais em seu processo histórico, considerando as contradições existentes entre as diretrizes expostas nos documentos citados e as possibilidades de atuações pedagógicas oferecidas socialmente pelo mercado de trabalho. E, para ilustrar temos algumas representações sobre a formação de alguns professores envolvidos no mundo Fitness. Assim, o campo da investigação passa pelo material de regulamentação e também em relação a algumas pessoas proprietárias de academias que trabalham com o Fitness (LESMILLS) e professores que atuam nesse campo. Temos uma pesquisa do tipo qualitativa exploratória, de cunho materialista histórica dialética e que segue uma orientação diferenciada em relação às demais pesquisas, principalmente pelo caráter dinâmico da mesma. Vimos um curso cujo delineamento teórico indica a fragmentação do conhecimento, em síntese, vimos também que o processo histórico em seus condicionantes sócio históricos direcionam essas diretrizes curriculares para negócios capitalistas. Consequentemente tem como principais contradições a perda de autonomia do estudante, a especialização de uma área que é genérica, mas justificam essa redução com retórica, fazem confusão entre professor e profissional, equívoco esse que, na prática, ou seja, na realidade do trabalhador, se configura em uma limitação da área de atuação, vale dizer o professor é quem trabalha na escola e o profissional é o que trabalha fora dela. Portanto, em síntese, a formação no curso de graduação em Educação física do CDS/UFSC tende a atender as demandas impostas internacionalmente para uma condição idealizada e transfere responsabilidades sociais para o domínio individual. Dessa forma reduz a responsabilidade do Estado e contribui para a continuidade da sociedade de consumo. Responsabilidades tratadas como mercadoria. É mais um negócio efetivado pela proposta neoliberal do Estado mínimo. |
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