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A resposta imune local no colo uterino é assegurada pelas células apresentadoras de antígenos (APCs), incluindo as células dendríticas (CDs), derivadas de precursores mielóides e linfóides, que modulam a resposta imune inata e adquirida, exercendo papel fundamental na imunidade antitumoral. Alterações citológicas e histológicas podem afetar a morfologia das células imunocompetentes, bem como sua função, maturação e sobrevida. Avaliamos quantitativamente a população de APCs em amostras de biópsias e peças cirúrgicas de colo de útero oriundas de sete grupos distintos de pacientes: portadoras de diagnóstico de cervicites com metaplasia (Grupo 1, n=10), lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) em colo de útero (Grupo 2, n=7), portadoras de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) em colo de útero (Grupo 3, n=14), carcinomas bem diferenciados em colo de útero (Grupo 4, n=6), carcinomas moderadamente diferenciados em colo de útero (Grupo 5, n=12), carcinomas pouco diferenciados em colo de útero (Grupo 6, n=8) e adenocarcinomas (Grupo 7, n=5). Reações imuno-histoquímicas com anticorpo HLA-DR foram aplicadas para identificação das APCs. Os marcadores imuno-histoquímicos foram quantificados com o auxílio do software Image J 1.45s em alta magnificação (400x). Houve uma diminuição de células HLA-DR+ nos grupos com lesões neoplásicas mais agressivas (grupos 6 e 7). Uma correlação positiva das células HLA-DR+ epiteliais e conjuntivas foi evidenciada em todos os grupos (r= +0,499; P < 0,001). Assim, pode-se concluir que o desenvolvimento ou agressividade tumoral em colo de útero pode ser influenciado pela população de APCs locais |
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