Análise imunohistoquímica de ki-67 e α-sma em ameloblastomas, ceratocisto odontogênico e folículo pericoronário

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Análise imunohistoquímica de ki-67 e α-sma em ameloblastomas, ceratocisto odontogênico e folículo pericoronário

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Horstmann, Kamile Leonardi Dutra
dc.contributor.author Valesan, Ligia Figueiredo
dc.date.accessioned 2017-11-22T20:12:53Z
dc.date.available 2017-11-22T20:12:53Z
dc.date.issued 2017-10-16
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/181326
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia. pt_BR
dc.description.abstract Os tumores odontogênicos (TOs) compreendem um grupo complexo de lesões dos ossos gnáticos, com apresentações histopatológicas e comportamentos clínicos diversos. Dentre os TOs, o ameloblastoma destaca-se por estar entre os mais frequentes e apresentar grande importância clínica vinculada à natureza neoplásica, agressiva, infiltrativa e recidivante. Em janeiro de 2017 foi publicada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) a 4ª edição da Classificação Mundial de Tumores de Cabeça e Pescoço, na qual a classificação e a nomenclatura dos tumores ósseos odontogênicos e maxilofaciais foi revisada e atualizada. A decisão mais controversa foi mover o tumor odontogênico ceratocistico (TOC) novamente à categoria de cisto e renomeá-lo para ceratocisto odontogênico (CO). Os cistos são lesões odontogênicas benignas que podem atingir grandes dimensões, porém, o CO desperta atenção pela possibilidade de ser agressivo e altamente recidivante. O objetivo deste trabalho consiste na análise imunohistoquímica da presença de miofibroblastos (α-SMA) e da proliferação celular (Ki-67) em lesões de CO e ameloblastomas comparando-os ao grupo controle constituído por casos de folículo pericoronário (FP) de terceiros molares completamente inclusos. Foram selecionadas as fotografias das lâminas histológicas das patologias em questão e do grupo controle que já haviam sido submetidas à técnica de imunohistoquímica pelo método da streptavidina-biotina-peroxidase do Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Santa Catarina (LPB-UFSC). Os casos de ameloblastomas foram divididos de acordo com suas características clínico-radiográficas, seguindo a nova nomenclatura estabelecida pela 4ª edição da Classificação Mundial de Tumores de Cabeça e Pescoço em: ameloblastoma (AM) e ameloblastoma unicístico (AU). As análises das reações imunohistoquímicas foram feitas por meio do software NIH Image J® 1.45q (National Institutes of Health, Maryland, EUA) a partir de imagens capturadas com câmera fotográfica (Cannon, A620, San Jose, CA, USA) acoplada a microscópio de luz (Axiostar Plus, Carl Zeiss, Oberkochen, Alemanha), com magnitude de 400x. A expressão de α-SMA foi observada nos miofibroblastos presentes no tecido conjuntivo próximo ao epitélio, através da contagem do total de células positivas e negativas por campo, em 10 campos consecutivos para cada caso. Posteriormente, foi calculada a média de células positivas para cada caso, somando-se o total de células positivas em todos os campos e dividindo-se pelo total de campos. Para o anticorpo Ki-67 foram consideradas as marcações nucleares das células epiteliais da camada basal e supra basal. Foram contadas as células epiteliais positivas e negativas em 10 campos consecutivos. Posteriormente, foi realizada a média de células positivas para cada caso. Para comparar os resultados obtidos foi empregado o teste estatístico de Kruskal-Wallis e Mann Whitney. Para ambos os marcadores, o teste estatístico de Kruskal-Wallis mostrou diferença estatística, cuja expressão foi maior em CO, quando comparado a AM/AU e FP. O teste de Mann Whitney comparou AM e AU, e não apontou diferença estatística em ambos os marcadores. Com base nos resultados obtidos é possível concluir que a expressão elevada dos anticorpos, Ki-67 e α-SMA, encontrada no CO pode estar relacionada ao comportamento biológico singular desta patologia. Bem como, a expressão semelhante encontrada nos casos de AM, AU e FP pode demonstrar que este último não é um tecido quiescente como o esperado. pt_BR
dc.description.abstract Odontogenic tumors (OTs) comprise a complex group of lesions, with distinct histopathological presentations and clinical behaviors. Among the OTs, ameloblastoma stands out as being the most common and presenting great clinical importance linked to the neoplastic, aggressive, infiltrative, and recurrent nature. In January 2017, the World Health Organization published the 4th edition of the World Classification of Head and Neck Tumors, where the classification and nomenclature of odontogenic and maxillofacial bone tumors were reviewed and updated. The most controversial decision was to move the nematocyst odontogenic tumor (KOT) back to the cyst category and rename it to odontogenic nematocyst (OK). Cysts are benign odontogenic lesions that can reach large dimensions, but the CO calls attention because it is aggressive and highly recurrent. This work aims to evaluate the presence of my fibroblasts (α-SMA) and cellular proliferation index (Ki-67) in OK lesions and ameloblastomas comparing them to a control group of pericoronal follicles (PF) from impacted third molars. Samples of OK ameloblastomas and PF which have been submitted to the immunohistochemical technique by the streptavidin-biotin-peroxidase method at the Oral Pathology Laboratory of the Federal University of Santa Catarina (LPB-UFSC) were selected. The cases of ameloblastomas were divided according to their clinical and radiographic characteristics, following the new nomenclature established by the 4th edition of the World Classification of Head and Neck Tumors in ameloblastoma (AM) and unicystic ameloblastoma (UA). The analysis of immunohistochemical reactions was done using NIH Image J® 1.45q software from images captured with a light microscope-coupled photographic camera, with a magnitude of 400x. The presence of myofibroblasts was observed through the expression of α-SMA in the fibroblasts present in the connective tissue near the epithelium. The evaluation of the α-SMA was performed by counting the total positive cells per field, in 10 consecutive fields for each case. Subsequently, the mean of positive cells were calculated for each case. For the Ki-67, the nuclear staining of the epithelial cells was considered. Positive and negative epithelial cells were counted in 10 consecutive fields. Subsequently, the mean of positive cells was assessed for each case. The Kruskal-Wallis and Mann Whitney statistical tests were used to compare the results. For both markers, the Kruskal-Wallis statistical test showed statistical difference, whose expression was higher in CO, when compared to AM / UA and PF. The Mann Whitney test compared AM and UA, and showed no statistical difference, in both markers. Based on the results obtained it can be concluded that high expression of antibodies, Ki-67 and α-SMA, found at the CO may be related to different biological behavior of this pathology. And the similar expression found in cases of AM, UA and PF, can demonstrate that the latter is not a quiescent tissue as expected. pt_BR
dc.format.extent 29 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Ameloblastoma pt_BR
dc.subject Tumoresodontogênicos pt_BR
dc.subject Miofibroblastos pt_BR
dc.subject AntígenoKi67 pt_BR
dc.subject Dentalsac pt_BR
dc.title Análise imunohistoquímica de ki-67 e α-sma em ameloblastomas, ceratocisto odontogênico e folículo pericoronário pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Rivero, Elena Riet Correa


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TCC corrigido para BU.pdf 1.397Mb PDF View/Open Artigo principal

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