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A informação contábil exerce grande influência na tomada de decisão por partes dos usuários das Demonstrações Financeiras. Tendo em vista que uma má evidenciação do Teste de Recuperabilidade pode gerar uma pior qualidade da informação e, consequentemente, acarretar em tomadas de decisões enviesadas, o objetivo desse trabalho foi verificar o nível de evidenciação do teste de impairment das empresas da BM&FBovespa por meio da Teoria da Resposta ao Item. Para tanto, foi construído um instrumento com 15 itens, adaptados do CPC 01 (R1), para medir o nível de evidenciação do teste de impairment das empresas que compuseram a amostra do presente trabalho. A amostra deu-se por 18 empresas da BM&FBovespa que realizaram o teste de recuperabilidade de ativos nos exercícios findos em 2011, 2012, 2013 e 2014, somando 35 observações. Após a calibragem do instrumento, restaram 8 itens. O instrumento construído mostrou-se pertinente para medir o traço latente proposto pelo trabalho de -3 desvios padrão da média 0 a 1 desvio padrão da média 0. Por fim, a empresa EMAE, em seu exercício findo em 2013, foi a que obteve o maior nível de evidenciação do teste de imparidade (1,24), seguida da Gerdau, em 2014 (1,07). A Qualicorp, em 2011 e 2013, foi a empresa que apresentou o pior nível de evidenciação (-1,91). Pode-se perceber uma falta de regularidade do nível de evidenciação do teste de impairment das empresas de um ano para o outro. Além de mostrar uma pouca evidenciação do teste de imparidade por parte das companhias brasileiras, como sugere a literatura específica. |
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