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O objetivo deste trabalho consiste em analisar, a partir dos conceitos fornecidos pela Escola de Copenhague, como se desenvolveu o processo de paz entre o governo colombiano e as FARC que teve seu início em 2011, durante o primeiro mandato de Juan Manuel Santos. Além disso, almeja-se entender quais são as possíveis consequências desse processo, analisado aqui até a realização do plebiscito de 2016, para a securitização das FARC na Colômbia. A complexidade do conflito, que já dura mais de cinquenta anos, é formada por uma série de atores estatais e não estatais que fazem da população civil refém e desafiam os presidentes do país a encontrarem uma solução. Nesse cenário, o grupo guerrilheiro mais antigo do continente americano, as FARC, tem tido uma atuação relevante, devido não só às estratégias de guerrilha, mas também ao uso de diversas atividades ilícitas para manter sua atuação. Esse emprego de inúmeras atividades criminais levou à sua classificação como grupo terrorista e sua inserção na agenda de Segurança Internacional da Colômbia. Para o combate à guerrilha, o governo colombiano buscou tanto conversas pacíficas, quanto políticas de segurança de linha dura, justificadas a partir da securitização da temática. O presente trabalho propõe-se, portanto, a questionar a manutenção da securitização da guerrilha na Colômbia a partir da realização do processo de paz que teve início em 2011 |
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