História secreta de Dejemos hablar al viento, de Juan Carlos Onetti

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História secreta de Dejemos hablar al viento, de Juan Carlos Onetti

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Reales, Liliana Rosa pt_BR
dc.contributor.author Pinto, Ana Carolina Teixeira pt_BR
dc.date.accessioned 2017-03-28T04:14:13Z
dc.date.available 2017-03-28T04:14:13Z
dc.date.issued 2016 pt_BR
dc.identifier.other 344598 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174292
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016. pt_BR
dc.description.abstract Esta tese se propõe a elaborar uma história secreta da composição do romance Dejemos hablar al viento (DHV) do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti. O corpus utilizado é composto da narrativa de DHV, de seus manuscritos arquivados na Biblioteca Nacional do Uruguai, de entrevistas concebidas por Onetti ao longo de sua vida, de outras narrativas onettianas, de depoimentos de algumas testemunhas encontradas ao longo do caminho e das entrevistas concedidas,especialmente para esta pesquisa,por Dorotea Muhr (Dolly Onetti). Para estruturar a tese, estabeleceu-se chamar os capítulos de ?pistas? e cada ?pista? apresenta e desenvolve uma hipótese pertinente para a composição desta história. A primeira pista, de certa forma, justifica a própria metodologia de montagem da tese, posto que revela o nome utilizado para o romance durante muito tempo, ?La policial?, e põe em destaque a relação de Onetti com a literatura policial como leitor e como escritor. Exemplificando com algumas narrativas, mas focando no caso de DHV, opta-se por não categorizar a narrativa onettiana nem como policial nem como contra-policial, como fazem Josefina Ludmer e Omar Prego, e sim ?sob uma capa policial?. Na segunda pista, a hipótese desenvolvida gira em torno da importância do papel de Dolly para a sobrevivência da obra de Onetti. Dolly é vista como arquivista, narradora e montadora do caso Onetti. Estabelece-se a ideia de um plano de arquivo, de uma relação do arquivo como obra de Dolly, como ?a? obra de Dolly. A posição de montadora é problematizada levando em consideração a análise dos manuscritos de DHV. Segundo esse estudo, a viúva exerce função essencial para a montagem e finalização da obra. Esta pista é acompanhada de um curta-metragem de quinze minutos, oriundo das entrevistas feitas com Dolly, que estão em diálogo direto com as questões apresentadas. Na terceira pista, argumenta-se a favor da existência de um plano de obra realizado por Onetti, no entanto, entende-se a dificuldade da relação do autor com as funções necessárias de mercado para a sobrevivência da obra de arte, assim sendo pensa-se em uma necessidade de uma sensação de ?macró da arte às avessas?, termo este que é criado em aproximação à característica de personagens da própria narrativa de Onetti. A quarta pista apresenta o trabalho de descrição e mapeamento dos manuscritos de DHV, cujos dados são utilizados na argumentação das demais pistas. Outra questão pertinente é a hipótese temporal do trabalho de composição da narrativa. Da análise dos manuscritos, de entrevistas, cartas e testemunhos, sugere-se que a narrativa foi escrita durante duas décadas. Na última pista, o foco está centrado em algumas relações de autoreferrencialidade da narrativa de DHV e como elas se apresentam nos manuscritos. A partir daí, e de outras marcas autógrafas, busca-se a estabelecer uma lógica da sensação de primeira vez em Onetti. pt_BR
dc.format.extent 326 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Literatura pt_BR
dc.subject.classification Literatura uruguaia pt_BR
dc.title História secreta de Dejemos hablar al viento, de Juan Carlos Onetti pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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