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Trata-se de um relato de experiência da implantação de uma tecnologia de cuidado: o Apoio Matricial em Saúde Mental na rede básica de Erechim, Rio Grande do Sul. A atividade foi desenvolvida entre os meses de agosto e dez embro de 2013 em quatro unidades de saúde, com a participação de 18 profissionais em 4 encontros. As principais demandas estão relacionadas à impotência sentida pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família perante casos de Saúde Mental, reflexo de um paradigma biomédico que ainda direciona a assistência e que faz com que os profissionais queiram resolver os casos com o encaminhamento para os serviços especializados e com a prescrição de medicamentos psicotópicos. Por ser um dispositivo recente na saúde, percebemos que a prática do Apoio Matricial encontra - se em processo de construção junto às equipes da Estratégia da Saúde da Família. O uso do dispositivo nos leva a repensar a lógica do processo saúde/doença de construir um modo de fazer saúde centrada no sujeito e não mais na doença. Pensar e fazer junto com os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família e não no lugar deles, estimulando, ofertando experiências, misturando o modo de fazer nosso com os profissionais, analisando, refletindo com base nos resultados, com base na prática, o fazer reflexivo é muitas vezes um modo eficaz para quebrar as resistências e inseguranças que o dialogo teórico jamais resolveria. Fazer parte do coletivo, vincular-se , estimular-se a fazer rodas, escutar é a proposta da equipe de saúde mental. |
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