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Muitos dos estudos sobre trabalho atualmente comentam sobre o capitalismo flexível e as mutações no mundo do trabalho contemporâneo indicando uma precarização do trabalho e o fim do “longo prazo”. Isso se manifestaria no aumento de empregos temporários. Na cidade de Florianópolis, durante o verão, o grande contingente de turistas faz com que a demanda por trabalhadores(as) no setor de serviços aumente, possibilitando que muitos (as) dos estudantes locais se empreguem em trabalhos temporários, principalmente em shoppings centers, bares e restaurantes. Estes(as) jovens se juntam ao contingente de pessoas que são trabalhadores(as) permanentes, colocando em uma mesma posição - a de “funcionário” - grupos de pessoas de diversas origens sociais, com intenções diferenciadas a respeito do trabalho. Esta foi a situação que observei em uma loja de um shopping center de Florianópolis quando me empreguei como vendedora temporária em 2012 e retornei como trabalhadora/pesquisadora em 2013. A partir do grupo de trabalhadoras e ex-trabalhadoras desta loja, busco estudar as relações de trabalho e sociabilidade que se estabelecem entre elas; compreender quais os sentidos e os projetos que elas elaboram acerca da experiência de trabalho, assim como identificar possíveis táticas que elas criam no |
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