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Este estudo tem como principal objetivo analisar a crise financeira de 2008 com uma abordagem keynesiana e pós-keynesiana dos ciclos econômicos e apresentar suas posições soluções para diminuir a instabilidade financeira nas economias. Para isto, será realizada uma revisão teórica das principais escolas: Neoclássicas, Keynesiana e pós-Keynesiana sobre o que estas doutrinas dizem a respeito sobre crises econômicas e qual deve ser o papel do Estado na condução da economia. Este trabalho aborda também as mudanças financeiras, como a desregulamentação e a liberdade econômicas conferida nos Estados Unidos após a década de 1980, os surgimentos das inovações financeiras, como a securitização e os derivativos de crédito e a origem e o desenvolvimento da crise nos mercados norte-americano e sua propagação e efeitos para as economias mundiais. Percebe-se que a crise financeira de 2008 passou por todas as etapas dos ciclos econômicos keynesianos, desde o momento de euforia, incerteza, pânico e recessão. Essa doutrina defende uma maior regulamentação financeira, intervenção do Estado na economia e uma atuação do banco central como emprestador de última instância para que o surgimento de crises sejam menos decorrentes na economia. Para atingir os objetivos esse trabalho utilizou-se de livros, teses, dissertações, artigos e revistas, abordando-os de forma qualitativa. |
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