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Este artigo considera o relevante papel das instituições de ensino superior (IES) na formação do capital humano que atua e atuará na economia globalizada, em que o modo de desenvolvimento informacional passa a ser o diferencial, e aborda as questões pertinentes à gestão universitária que impactam o seu desempenho neste novo cenário. A atuação do gestor universitário estruturada nos princípios da administração e no desempenho dos recursos humanos que atuam na academia (acadêmicos e administrativos), sem prejuízo da liberdade acadêmica, coloca-se como um dos grandes desafios. Partindo do pressuposto de que auto-administrar ou autogerir uma organização significa dar autonomia ou permitir que os membros desta instituição decidam seus rumos e o uso de seus recursos, cabe refletir as relações entre a Reitoria, a administração central, as unidades e forma de gerenciar a Universidade. São estas diferenças que remete a refletir sobre o que significa a gestão das universidades, e se a formação do gestor tem impacto na eficácia na prestação dos serviços. Os resultados da pesquisa sugerem uma definição de um perfil de gestor com formação e competências técnicas e comportamentais necessárias para alcançar um domínio teórico e prático para gerir com eficiência a organização. Conclui-se que há necessidade de a gestão universitária atuar em consonância com as exigências do mercado, apropriando-se do aparato de gestão disponível, porém com a ressalva de que as peculiaridades do setor educacional devem ser respeitadas, sob pena de descaracterização deste. |
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