Efeitos do hipotireoidismo no crescimento neuronal, in vitro

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Efeitos do hipotireoidismo no crescimento neuronal, in vitro

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Trentin, Andréa Gonçalves
dc.contributor.author Zucco, Juliana Klein
dc.date.accessioned 2015-04-29T20:14:49Z
dc.date.available 2015-04-29T20:14:49Z
dc.date.issued 2015-04-29
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132373
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. pt_BR
dc.description.abstract Astrócitos são células que desempenham funções chave para o funcionamento do sistema nervoso central (SNC), atuando na manutenção da homeostase do microambiente neural, influenciando a migração celular, a captação e liberação de neurotransmissores, a concentração iônica do tecido nervoso e a estabilidade da barreira hematoencefálica. Os astrócitos apresentam ainda atividade de regulação da concentração extracelular de íons, além de participarem do metabolismo da glicose e sintetizarem e liberarem diversos fatores neurotróficos. Adicionalmente, os astrócitos são os principais transportadores da tiroxina do sangue e, sendo responsáveis pela sua conversão a T3, fornecem aos tecidos nervosos o hormônio em sua forma ativa. A falta deste hormônio durante o primeiro trimestre de vida pós-natal em humanos resulta em cretinismo, síndrome caracterizada por retardo mental severo e, em modelo de rato, promove anormalidades morfológicas irreversíveis no cérebro. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos do hipotireoidismo no crescimento de neurônios, cultivados em regime de co-cultura com astrócitos cerebelares provenientes de animais Wistar neonatos eutireóideos ou hipotireóideos. Observou-se uma visível diminuição no número de neurônios ao serem cultivados sobre astrócitos hipotireóideos, que é ainda mais pronunciada quando os neurônios são hipotireóideos. Na condição de astrócitos eutireóideos, não houve diferença significativa no número de neurônios normais ou hipotireóideos. Nos experimentos de tratamento com T3, o aumento no número de neurônios foi maior nas concentrações de 1 nM e 10 nM de T3, apesar da concentração de 0,5 nM também ter apresentado aumento significativo no crescimento neuronal em relação à condição controle. Quando os neurônios hipotireóideos foram cultivados diretamente sobre poli-ornitina e mantidos com meio condicionado por astrócitos hipotireóideos tratados com T3, o número de neurônios encontrado foi muito inferior ao visto nas condições de culturas anteriores. Apesar disso, todas as células que receberam o meio condicionado por astrócitos que haviam sido tratados com T3 apresentaram crescimento neuronal significativo em relação à condição controle. Estes resultados demonstram que o crescimento neuronal depende diretamente da influência dos astrócitos, tanto pelo contato-célula quanto pela influência da matriz extracelular (MEC) e dos fatores solúveis secretados pelos neurônios, já que podem ser encontrados estudos na literatura que indicam que o microambiente gerado por astrócitos hipotireóideos é mais pobre em MEC e fatores de crescimento que o gerado por astrócitos normais. Portanto, conclui-se que a melhor condição para o desenvolvimento neuronal envolve a secreção de fatores secretados pelos astrócitos em resposta ao hormônio tireoidiano além de contatos célula-célula. pt_BR
dc.format.extent 42 pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.title Efeitos do hipotireoidismo no crescimento neuronal, in vitro pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Aguiar, Cláudia Beatriz Nedel Mendes de


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