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O objetivo deste artigo é descrever os processos de gestão de Programas Interdisciplinares para a Terceira Idade das universidades públicas de Florianópolis, “Universidades da Terceira Idade”, movimento que desde a década de 70 vem crescendo no mundo. Apesar de o Brasil contar com mais de 200 projetos deste tipo e uma crescente população idosa, há poucos recursos destinados a tais programas, bem como pouca pesquisa sobre a gestão dos mesmos. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre universidade, Universidade da Terceira Idade e gestão universitária e foram estudados o caso do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC e do Grupo de Estudos da Terceira Idade da UDESC, por meio de pesquisa documental e de entrevistas com os dirigentes de cada programa. Conclui-se que os programas analisados são inovações sociais e têm desenvolvido inovações na forma de organizar e coordenar suas atividades, conhecem seu público, trazem um ambiente aberto e propício ao diálogo, e buscam feedback para melhoria contínua de suas atividades. No entanto, carecem de autonomia de recursos, o que limita o planejamento da gestão, e não têm participação no Planejamento Estratégico Universitário. As universidades estudadas não têm políticas institucionais explícitas e consolidadas voltadas à pessoa idosa. |
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