A institucionalização da flexibilidade: o plano real e as políticas de trabalho no Brasil

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A institucionalização da flexibilidade: o plano real e as políticas de trabalho no Brasil

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Sousa, Fernando Ponte de pt_BR
dc.contributor.author Perondi, Eduardo pt_BR
dc.date.accessioned 2015-02-05T20:31:14Z
dc.date.available 2015-02-05T20:31:14Z
dc.date.issued 2014 pt_BR
dc.identifier.other 327867 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128945
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2014. pt_BR
dc.description.abstract A pesquisa analisa a política trabalhista no Brasil desde o lançamento do Plano Real até a atualidade (1994-2014). Parte-se do pressuposto de que o plano econômico apresentava desdobramentos para além da estabilização monetária, estando associado também à mudanças importantes o mundo do trabalho. O contexto histórico em que surge é marcado por um grande processo de precarização das condições laborais, resultante do avanço do novo projeto político da acumulação capitalista (neoliberalismo), das mudanças no padrão de organização da produção (reestruturação produtiva) e do movimento de internacionalização e desregulamentação econômica (mundialização financeira). O estudo foi feito através da reconstituição do debate em torno do Real, situando o momento em que foi concebido, a articulação política que o gestou e as resistências que sofreu. O impacto do plano para as relações de trabalho foram mensurados através do acompanhamento das seguintes variáveis: 1) análise das alterações promovidas na legislação trabalhista durante o período; 2) verificação das perdas e ganhos dos trabalhadores nos acordos coletivos firmados com o setor patronal; 3) acompanhamento da evolução e problematização dos indicadores de emprego e desemprego; 4) exame da produtividade do trabalho, relacionando-a com as mudanças na organização do trabalho; 5) apreciação da distribuição da renda nacional. Os elementos empíricos explorados na pesquisa apresentam evidências de que o Plano Real serviu para legitimar e institucionalizar a aplicação de uma política econômica orientada pelos interesses do mercado, relegando as condições de trabalho a uma questão menor na agenda das políticas públicas do país. Com isso, o Estado brasileiro assume parte no processo global de desregulamentação e flexibilização que transforma a força de trabalho numa mercadoria cada vez mais descartável e desvalorizada. pt_BR
dc.format.extent 154 p.| il., grafs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Sociologia pt_BR
dc.subject.classification Sociologia politica pt_BR
dc.subject.classification Trabalho pt_BR
dc.subject.classification Política governamental pt_BR
dc.subject.classification Legislação pt_BR
dc.subject.classification Aspectos sociológicos pt_BR
dc.subject.classification Neoliberalismo pt_BR
dc.subject.classification Reforma monetaria pt_BR
dc.subject.classification Aspectos sociológicos pt_BR
dc.title A institucionalização da flexibilidade: o plano real e as políticas de trabalho no Brasil pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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