Abstract:
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O lodo produzido nas estações de tratamento de esgoto necessita de um tratamento para que possa se tornar um produto mais estável - adequando-se as políticas ambientais de disposição - e com menor volume. Uma das formas de tratamento do lodo e a digestão anaeróbia. Neste processo, microrganismos, na ausência de oxigênio, fermentam a matéria orgânica, gerando biogás. O crescimento da demanda de energia e o impacto causado pelas fontes energéticas tradicionais, exigem investimento em pesquisas que favorecessem a utilização de uma fonte alternativa de energia, menos poluente e mais sustentável, como o biogás. O objetivo deste trabalho é avaliar o aproveitamento energético do biogás produzido em um sistema piloto de digestão anaeróbia de lodo. Para isso, foi calculada a autossuficiência do digestor piloto, avaliando o potencial energético do biogás gerado pelo digestor, a quantidade de energia perdida pelo digestor na forma de calor e a energia necessária ao funcionamento do digestor. O potencial de energia elétrica disponibilizado é de 0,80 W e a perda de energia na forma de calor é 14,03 W. Os dados de biogás utilizados foram coletados entre agosto de 2010 e fevereiro de 2011, do digestor piloto que está localizado na ETE Insular em Florianópolis. |