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O presente trabalho analisa as conseqüências do lançamento no mercado nacional do produto "cachaça de qualidade", os resultados econômicos e sociais obtidos pelo Armazém Vieira no contexto local, nacional e mundial. A produção nacional de cachaça atinge cerca de 1,3 bilhão de litros anuais, gera uma receita próxima a US$ 500 milhões e emprega 450 mil pessoas; é produzida em todas as regiões brasileiras, sendo a maior parte nos estados de São Paulo, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina. Estima-se que existe perto de 30 mil produtores, a maioria produzindo pequenos volumes comercializados localmente. Os produtores de grande escala utilizam modernas colunas de destilação e sofisticados recursos de análises laboratoriais. Os produtores, de forma geral, conseguem manter características originais para a cachaça dentro de padrões de qualidade. Atualmente quase 15 milhões de litros são vendidos para mais de 60 países. Ano a ano as exportações desta bebida crescem e em cinco anos houve um expressivo aumento nas vendas externas. A meta é fazer o volume de exportações chegar aos 38 milhões de litros até 2010 e atingir todos os países do globo. Isso não apenas propiciaria a popularização definitiva da cachaça no mundo, como contribuiria para a divulgação dos aspectos culturais, econômicos e históricos do Brasil no exterior. Dentro desse grupo existem produtores interessados em agregar valor ao produto otimizando sua qualidade. O projeto Armazém Vieira visa encontrar um caminho para colocar a cachaça de Santa Catarina entre os melhores destilados do mundo. O projeto começou melhorando a qualidade da cachaça de melado de cana de açúcar que os colonos produzem nos morros do litoral do Estado, acrescentar um envelhecimento adequado e apresentá-la em embalagens transparentes para mostrar sua qualidade. Nos 20 anos de existência, o Armazém Vieira aprimorou sua qualidade, conquistou o gosto dos consumidores e manteve seu diferencial de preços. |
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