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Este trabalho teve como objetivo calcular e comparar o risco e o retorno de duas estratégias de investimentos em ações. Uma composta por carteiras com ações de baixa razão PNPA e P/L, denominadas de ações de Valor; e outra composta por carteiras com ações de alta razão P/VPA e P/L, denominadas de ações de Crescimento. As estratégias foram aplicadas com base em amostras retiradas das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo no período de 1995 a 2002. Primeiramente, foram revistos os principais tópicos da Moderna Teoria de Finanças, bem como modelos de avaliação e indicadores utilizados no mercado financeiro. Também foi apresentada uma revisão dos estudos sobre as ações de Valor e Crescimento aplicados ao mercado brasileiro. Posteriormente, realizou-se os procedimentos empíricos que identificaram a superioridade, estatisticamente significativa, dos retornos das carteiras de Valor em relação às carteiras de Crescimento, sendo que a estratégia de Valor mostrou-se menos arriscada, apesar de que a diferença dos riscos não foi significativa. Os resultados obtidos parecem contrariar a relação risco-retorno estabelecida pelo modelo CAPM. No entanto é preciso ter cautela, pois o nível de significância obtido não foi muito alto. |
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