Influência de embalagens na fisiologia pós-colheita de rúcula (Eruca stiva Miller var. folha larga) hidropônica

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Influência de embalagens na fisiologia pós-colheita de rúcula (Eruca stiva Miller var. folha larga) hidropônica

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Título: Influência de embalagens na fisiologia pós-colheita de rúcula (Eruca stiva Miller var. folha larga) hidropônica
Autor: Fernandes, Aline Aparecida
Resumo: A produção de hortaliças está inserida entre as atividades econômicas essenciais para o Brasil, estando em destaque as regiões Sul e Sudeste, além disso, sua produção e consumo tem crescido, principalmente pela mudança de hábito alimentar resultando em consumidores mais exigentes em qualidade. A produção de rúcula vem se destacando principalmente pelos valores atrativos pagos para esta hortaliça folhosa, porém a comercialização desses produtos apresentam algumas entraves, principalmente as ocasionadas pelo pós-colheita, já que são alimentos perecíveis e consumidos in natura, sendo propostas algumas alternativas destacando-se embalagem e temperatura. Sendo assim, foi realizado o presente trabalho relacionado ao pós-colheita de rúcula, conduzido na Universidade Federal de Santa Catarina, no Centro de Ciências Agrárias, com objetivo de avaliar os efeitos de duas diferentes embalagens em rúculas (Eruca sativa Miller var. folha larga) produzidas em sistema de cultivo hidropônico e acondicionadas com e sem raiz. As rúculas advindas do sistema hidropônico foram selecionadas, realizados cortes do sistema radicular em algumas delas, e enfim embaladas em bandejas de isopor com PVC e saco hermético, onde foram armazenadas em refrigerador domestico a 8º C +/- 2° C por 15 dias. Sendo realizadas analises logo após a colheita (testemunha) e ao 5o dia, 10o dia e 15o dia a fim de avaliar os efeitos das embalagens, das raízes e dos dias de armazenamento no vegetal foram realizadas analises do conteúdo de umidade, pH e sólidos solúveis totais. A perda de massa fresca, o aspecto geral e o conteúdo de pigmentos (expressos pelo conteúdo de clorofila a, clorofila b, total e carotenóides) foram analisados. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso em arranjo fatorial diferenciado (com testemunha) 2 x 2 x 3, compreendendo 2 diferentes embalagens, com raiz e sem raiz (2) e 3 diferentes dias. Apos analises, segundo o Teste Tukey a 5% de significância. Os resultados obtidos mostraram que sacos herméticos foram mais eficientes na manutenção das características apos a colheita, apresentando menores perdas de massa fresca, conservação do teor de umidade, pH e melhores notas para os aspectos gerais, ja para a concentração de sólidos solúveis totais e teor de pigmentos não foi verificada diferenças significativas para embalagem de isopor com PVC e saco hermético. A manutenção das raízes nos maços de rúculas mostrou-se eficaz apresentando menores perdas de massa fresca, conservação da concentração de sólidos solúveis, teor de umidade e manutenção de pigmentos (clorofila a e b) e para os demais aspectos não sendo verificada diferenças significativas. Portanto sendo os melhores resultados encontrados para rúculas acondicionadas em sacos herméticos, já que para a embalagem isopor com PVC sem raiz o tempo ideal de armazenamento a 8° C+/- 2° C que podendo consumir essas plantas por volta de 5 dias, e para as rúculas acondicionadas em isopor com PVC com raiz ate o 10o dia e para as rúculas acondicionadas em saco hermético ainda ao 15o dia estavam em perfeito estado para consumo.
Descrição: TCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, 2011
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/121495
Data: 2011


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