Avaliação comparativa da sobrevivência e do crescimento de ostras da espécie Crassostrea gigas com o emprego de diferentes estruturas de cultivo

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Avaliação comparativa da sobrevivência e do crescimento de ostras da espécie Crassostrea gigas com o emprego de diferentes estruturas de cultivo

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Título: Avaliação comparativa da sobrevivência e do crescimento de ostras da espécie Crassostrea gigas com o emprego de diferentes estruturas de cultivo
Autor: Ferretti, Paola Maria Arbex
Resumo: A Crassotrea gigas é a ostra mais cultivada no mundo e no Brasil. Seu crescimento no Brasil é rápido, atingindo o tamanho comercial de 10 cm em 8 meses, a partir de sementes de 1 mm. Os métodos mais empregados de cultivo no Brasil para ostras são os espinhéis e fixos, com os animais colocados em lanternas verticais. Apesar disso, os ambientes de cultivo em Santa Catarina e no Brasil são rasos com alta quantidade de matéria total particulada e, fundos areno-lodosos ou lodosos, com alta concentração de matéria orgânica. Esse tipo de ambiente leva ao aumento da incidência de parasitas e predadores que podem causar grandes mortalidades nos cultivos e redução de crescimento. Técnicas de cultivo que permitam minimizar esses problemas e ainda, aumentar a produtividade com diminuição de custos e mão-de-obra são extremamente importantes para manter a qualidade e a quantidade de produção. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento e a sobrevivência de ostras em diferentes fases de cultivo (intermediária e definitiva) ubmetidas a diferentes estruturas de cultivo (caixas flutuantes, lanternas verticais e lanternas horizontais), com e sem tratamento de manejo por lavação. As ostras apresentaram bom crescimento, de até 20 mm por mês na fase intermediária e 10 mm na fase definitiva, sempre menores nas caixas flutuantes e as mortalidades foram abaixo de 10 % para as diferentes fases e tratamentos empregues. Assim, as ostras passam de 50 mm até 100 mm em quatro meses de cultivo, com dois meses para cada fase. No caso das ostras nas lanternas verticais e horizontais, não foi observado nenhum comportamento padrão, havendo, para as diferentes fases e tratamentos, resultados hora melhores para as verticais, outros melhores para as horizontais e, da mesma forma, comportamentos variados para ostras com e sem manejo de lavação. Os parâmetros físico-químicos da água do mar não apresentaram grandes variações no período e as temperaturas, durante as duas fases experimentais, foram iguais variando de 19,5 a 22,8 oC. Assim, as variações e diferenças observadas para os diferentes parâmetros analisados nos diferentes tratamentos, foram atribuídas aos efeitos dos tratamentos e não de fatores ambientais. Além disso, nas condições do experimento, com as densidades utilizadas e o manejo de troca de estruturas e redução de densidade após dois meses, os resultados mostram que não há necessidade de lavação das estrutura e das ostras. Novas tecnologias de cultivo de ostras nas diferentes etapas, como o uso das lanternas horizontais deste trabalho, podem auxiliar a viabilizar os cultivos em áreas do Brasil onde hoje é difícil cultivar e podem ser aproveitadas como modelo para o cultivo de outras espécies de moluscos.
Descrição: TCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, 2008
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/119311
Data: 2008


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