Abstract:
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Este trabalho tem como pano de fundo a perspectiva do trabalho em redes com o envolvimento comunitário, para que se estabeleça a parceria da comunidade com a instituição visando a proteção e a prevenção contra a violência sexual infanto-juvenil. As reflexões aqui contidas, feitas pela autora durante o estágio obrigatório realizado na sétima fase do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina no Projeto Clarear Sentinela da Prefeitura Municipal de Palhoça. no Estado de Santa Catarina, oferecem algumas propostas de trabalho em redes, utilizando-se da participação da comunidade para, junto com a instituição, buscar soluções práticas no sentido de proteger e prevenir as violências sexuais contra crianças e adolescentes. É um tema importante para o Serviço Social, pois é bastante atual e polêmico, já que atinge muitas vidas e está presente direta ou indiretamente nas demandas que chegam as mãos do Assistente Social. Envolve crianças e adolescentes que muitas vezes ajudados pela própria família tentam esconder as situações de violência por constrangimento, o que vem trazer na maioria dos casos comprometimentos físicos e psicológicos. Os direitos das crianças e adolescentes, historicamente pessoas sem valor e sem direitos no Brasil, são ainda contestados pela sociedade, o que se traduz na resistência que ainda se faz em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, quando o que se espera é que os direitos humanos e as regras de convivência social e familiar sejam respeitados e assegurados a quem de direito. Por isso é importante que os vínculos já existentes entre os atores sociais que convivem comunitariamente sejam aproveitados para buscar a diminuição deste fenômeno, tão presente em nossa sociedade |