Abstract:
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Trata-se de um projeto de extensão que objetiva acolher uma necessidade sentida e identificada durante ações de extensão desenvolvidas neste hospital no ano de 2012. O ato de cuidar é uma tarefa árdua que exige estrutura e organização institucional, motivando a prática assistencial qualificada. Porém, a tarefa de acompanhar alguém que vivencia o processo de morte e morrer pode gerar sentimentos negativos, alterando a dinâmica em âmbito profissional, comprometendo a integridade psicoemocional e biológica do cuidador, podendo inclusive desqualificar o cuidado. Objetivo: esta proposta objetiva desenvolver uma prática educativa para o cuidado ao cuidador que vivencia o Processo de morte e morrer no cotidiano do seu trabalho. Este hospital convive com as mesmas peculiaridades de tantas outras instituições no processo de morte e morrer. Metodologia: Serão realizadas oficinas, embasadas no Círculo de Cultura de Paulo Freire. Consideramos de extrema importância às discussões sobre a vivência do processo de morte e morrer, envolvendo a subjetividade do cuidado, das relações, e oportunizando espaço para um olhar ao cuidador. Resultados: O Programa de Educação Permanente em Saúde, através do projeto “Compartilhando Experiências do processo de Morte e Morrer” no ano de 2012, desenvolveu uma prática educativa com troca de experiências e percepções entre trabalhadores e acadêmicos de enfermagem, identificando as fragilidades e potencialidades para a vivência do Processo de morte e morrer; bem como elencou com os participantes, estratégias para potencializar a vivência do processo de Morte e Morrer em um hospital do oeste catarinense. Conclusões: As experiências em instituições hospitalares mostram o quanto a equipe de saúde está desestruturada e tende a agir apenas tecnicamente durante o processo de morte e morrer, tornando este deficiente em alguns aspectos e frustrando os profissionais de saúde. Com isto, vê-se a necessidade de cuidar do profissional que presta o cuidado ao usuário. |