Envolvimento do neuropeptídeo Y na resiliência ao medo condicionado contextual em ratos

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Envolvimento do neuropeptídeo Y na resiliência ao medo condicionado contextual em ratos

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Lima, Thereza Christina Monteiro de en
dc.contributor.author Lach, Gilliard en
dc.date.accessioned 2013-12-06T00:41:21Z
dc.date.available 2013-12-06T00:41:21Z
dc.date.issued 2013 en
dc.identifier.other 320591 en
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107633
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013. en
dc.description.abstract O neuropeptídeo Y (NPY) é o peptídeo mais abundante no sistema nervoso central (SNC), sendo encontrado em regiões envolvidas com a regulação do estresse, memória, ansiedade e medo, como o hipocampo (HPC), amígdala e córtex pré-frontal. Embora alguns trabalhos suportem o envolvimento do NPY na mediação do comportamento emocional tanto em roedores como em humanos, ainda existe uma carência de dados mostrando o papel do NPY na resiliência ao estresse. Para isso, nosso estudo buscou verificar o envolvimento do NPY exógeno e endógeno, além de investigar a participação do receptor Y1 no teste do condicionamento aversivo contextual (CAC). Primeiramente, baseado no amplo espectro de atividades fisiológicas desempenhadas pelo sistema NPY, buscou-se observar os efeitos de baixas doses de NPY e do agonista Y1 Leu31Pro34-NPY (LP-NPY) e assim minimizar a incidência de efeitos adversos ao tratamento do medo condicionado, como prejuízos cognitivos, sedação e alterações da emocionalidade. Então, verificamos que a administração intracerebroventricular (i.c.v.) de NPY (3 pmol) e de LP-NPY (1 pmol) inibiram a aquisição e a consolidação (imediata e tardia) da memória de medo avaliada no teste do CAC. Por sua vez, somente o NPY facilitou a extinção, além de prejudicar a reconsolidação do medo condicionado. O pré-tratamento com o antagonista Y1, BIBO3304 (BIBO) bloqueou os efeitos do NPY, indicando a importante participação do receptor Y1, embora se sugira que a extinção do medo tenha também o envolvimento do receptor Y2. Para investigar a influência do NPY endógeno, submetemos os ratos ao ambiente enriquecido (AE) por 14 dias e após, verificamos o comportamento destes ratos na extinção do CAC, além de verificar a expressão do receptor Y1 nos ratos ?enriquecidos? no HPC, estrutura do SNC amplamente envolvida no condicionamento contextual. Como esperado, o AE facilitou a extinção do medo no teste do CAC, confirmando a participação do NPY. O envolvimento do NPY e do receptor Y1 foi confirmado com a detecção de níveis elevados da proteína do receptor Y1 no HPC em ratos enriquecidos. Interessantemente, esta elevação ocorreu somente nos ratos ?enriquecidos? que foram submetidos ao CAC, sugerindo que o AE favorece a resiliência ao aumentar a reatividade do receptor Y1, deixando este preparado para modular as respostas fisiológicas/comportamentais quando da ocorrência de situações traumáticas. Também procuramos verificar se a extinção do medo no teste do CAC era facilitada pelo bloqueio do auto-receptor Y2 com BIIE0246 (BIIE), já que este receptor regula a liberação de NPY. Nossos resultados mostraram que o tratamento com BIIE inibiu completamente a expressão do medo no teste do CAC, fazendo com que o comportamento dos ratos tratados comparáveis a ratos que não foram condicionados. Todavia, este efeito observado com o tratamento com BIIE permanece mesmo após a interrupção do tratamento, sugerindo que este efeito não é estado-dependente de uma atividade ansiolítica. Em adição, a participação de NPY endógeno é confirmada ao bloquear o receptor Y1 com BIBO, que reverteu os efeitos observados com o tratamento com o BIIE. De fato, mesmo quando não mais presente no organismo, o NPY continua a exercer seus efeitos, provavelmente através de mecanismo de neuroproteção, como observado em nosso experimento onde o NPY foi administrado 7 dias antes do teste do CAC, onde o NPY mas não o LP-NPY facilitou a extinção do medo. Com base no exposto acima, nossos dados mostram um efeito robusto do NPY inibindo o medo no teste do CAC, resposta essa que é mediada em parte pelo receptor Y1. Estes efeitos podem estar relacionados com o aumento da resiliência do SNC às situações traumáticas, sendo então uma abordagem de potencial terapêutico importante para o TEPT. <br> en
dc.description.abstract en
dc.format.extent 124 p.| il., grafs., tabs. en
dc.language.iso por en
dc.subject.classification Farmacologia en
dc.subject.classification Neuropeptideos en
dc.subject.classification Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos en
dc.subject.classification Medo en
dc.title Envolvimento do neuropeptídeo Y na resiliência ao medo condicionado contextual em ratos en
dc.type Tese (Doutorado) en


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