Abstract:
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O presente trabalho constitui-se num aprofundamento de relevantes questões levantadas durante a experiência de estágio, quando ficou evidente a realidade de exclusão dos dependentes químicos nas políticas públicas. Logo, o objeto do estudo centra-se na problematização da condição do dependente químico e principalmente como o Estado disponibiliza o enfrentamento para tal expressão da questão social. Elementos e características que perpassam o universo dos usuários serão arrolados, assim como a lógica proibicionista que perpassa a ―guerra às drogas‖, guerra esta que surge e se mantém sem que existam estudos científicos que respaldem as ações. Destaca-se a estigmatização social praticada socialmente com a ―naturalização‖ da relação entre drogas e violência social. Portanto, evidencia-se a necessidade de construção de uma base científica que respalde os processos de trabalho das diferentes profissões que estão no enfrentamento da dependência química. A categoria profissional dos assistentes sociais – e especialmente os envolvidos no processo de prevenção e/ou tratamento da Dependência Química nas diversas Instituições que trabalham com esta questão – deve estar em sintonia com as reais necessidades dos usuários, de forma a proporcionar autonomia, a emancipação dos indivíduos sociais na democracia e na luta pela efetivação dos direitos, e construção de direitos sociais. |