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Este estudo de caso teve como objetivo analisar a preparação física das atletas da Seleção Brasileira Feminina de Rugby Sevens através da periodização anual e da bateria de testes proposta pelo preparador físico da equipe no decorrer do ano de 2010. Participaram do estudo 20 atletas da seleção brasileira com média de idade de 25,2 anos que treinam com o grupo em São Paulo pelo menos uma vez por mês. A coleta de dados foi feita através de um banco de dados da Confederação Brasileira de Rugby cujo acesso restrito e uso dos dados foi concedido por meio de termo de consentimento livre e esclarecido. O instrumento de pesquisa utilizado foi o “Protocolo de Testes Físicos da Seleção Feminina de Seven-a-Side”, aplicado periodicamente pelo preparador físico do grupo. A bateria foi composta por cinco testes que mensuram e determinam a potência muscular de membros inferiores, a capacidade anaeróbia e potência aeróbia das praticantes. O tratamento dos dados foi feito através de estatística descritiva em termos de média e desvio padrão e as comparações entre os testes físicos, mediante análise de variância, com probabilidade de 0,05. Percebeu-se que a periodização segue os fundamentos propostos pela literatura, embora o treinamento de musculação e a corrida foram os mesmos para todas as atletas, sem considerar os aspectos biológicos e fisiológicos de cada uma. Os testes de salto vertical, salto horizontal e o vai-e-vem propostos adéquam-se ao grupo pesquisado, entretanto, os testes de sprint de 50 m e dos 10 sprints de 30 m podem ser melhor estudados para que se adéquem à realidade do jogo de rugby sevens. O grupo apresentou uma melhoria na performance, tendo resultados positivos significativos para todos os testes, exceto para o vai-e-vem, que não apresentou diferença estatística. |
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