Abstract:
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O Método Pilates é um exemplo de treinamento resistido, que passou a ser praticado no Brasil nos anos 90, caracterizando-se como um programa de condicionamento físico que objetiva desenvolver o alongamento e o fortalecimento da musculatura. O objetivo geral deste estudo foi investigar a intensidade de uma aula do Método Pilates de solo. A amostra da pesquisa foi constituída por 10 adultos, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 35 anos, praticantes de Pilates. Primeiramente os participantes foram submetidos a um teste submáximo de banco (Astrand), utilizado com o objetivo de avaliar o consumo máximo de oxigênio (VO2 Máx), indicando indiretamente o gasto calórico. Depois de realizado o teste, em dia subsequente, os sujeitos da amostra foram submetidos a uma sessão de Pilates de Solo, onde variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e percepção subjetiva de esforço foram monitoradas no decorrer da sessão. Foi utilizado o teste T de Student para amostras pareadas a fim de comparar: (1) os valores de gasto calórico total da aula de Pilates ministrada e dos valores de referência do Compêndio de Atividade Física, e (2) a pressão artéria sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD) de repouso e ao final da aula. Os valores de gasto calórico encontrados após a sessão de Pilates foram significativamente maiores (p=0,018) do que os sugeridos pelo Compêndio. Os resultados obtidos em relação à pressão arterial mostraram um aumento significativo da PAS (p=0,01) após a sessão de Pilates. Destaca-se que este estudo é um estudo inicial, sugerindo-se a utilização de outros instrumentos e métodos para a obtenção de informações mais precisas. |