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As doenças não transmissíveis, como a obesidade, vêm aumentando em todo o mundo e, no Brasil, é a principal causa de mortes em adultos. Para reverter esta situação o estilo de vida passou a ser considerado fundamental na promoção da saúde e na redução de mortes por todas as causas. O objetivo deste estudo foi analisar o Programa de Emagrecimento do Núcleo de Apoio a Saúde da Família de duas Unidades Básicas de Saúde do Distrito Sanitário Norte na cidade de Florianópolis-SC, a partir do estilo de vida e composição corporal dos participantes. A amostra foi constituída por 24 mulheres adultas e idosas com excesso de peso e obesidade participantes destes programas. Foi aplicado um questionário, com perguntas objetivas, sobre o estilo de vida destas participantes. Os dados do estudo indicaram resultados positivos em alguns aspectos da vida diária, como em hábitos alimentares, autoestima e percepção do bem estar, disposição para realizar as atividades diárias, atividade física habitual, satisfação com os relacionamentos, facilidade para dormir, autoconfiança e facilidade para manter a atenção. Porém, averiguou-se que os componentes da Atividade Física e Controle do Estresse apresentaram maior predomínio de comportamentos negativos, em relação aos Hábitos Alimentares, Controle Preventivo e Relacionamentos. Em relação à composição corporal, as variáveis Peso e Índice de Massa Corporal demonstraram redução significante após a participação no Grupo de Emagrecimento. Já a Circunferência de Cintura, a Relação Cintura-Quadril, a Relação Cintura-Estatura e o Percentual de Gordura não apresentaram diferenças significantes entre as avaliações.Este estudo poderá contribuir com profissionais da área da saúde, visando um melhor atendimento para indivíduos com excesso de peso que utilizam as Unidades Básicas de Saúde. |
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