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Com a implementação do SUS, surge um novo paradigma de saúde no país, baseado em atendimento integral, na promoção e na prevenção da saúde. Dessa forma, houve uma demanda para que os profissionais que compõem esse novo sistema se adequassem a este novo perfil. Para que isso se tornasse possível diversas políticas para formação de recursos humanos foram implementadas, dentre elas as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Saúde, em 2001. Este estudo tem como objetivo estudar a percepção sobre a interdisciplinaridade segundo o olhar de estudantes de diferentes cursos de graduação da área da saúde que vivenciaram o processo de mudança curricular à luz das novas Diretrizes Curriculares Nacionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevistas em grupo. Os dados foram analisados pela técnica de Análise Temática de Conteúdo, segundo Bardin. Dos resultados emergiram dois eixos, o contemporâneo e o clássico, que envolvem três categorias: Dificuldade de implantação da Interdisciplinaridade – Estrutura Curricular; Ausência de interdisciplinaridade – modelo biomédico clássico e Presença da Interdisciplinaridade – modelo híbrido. Conclui- se que os participantes compreendem o significado de ações interdisciplinares e sua importância nas atividades desse novo cenário. Por outro lado, relatam uma dificuldade de mudança principalmente pela presença muito forte ainda do modelo biomédico e soberania do modelo baseado na disciplina. |
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