Atividade antimicrobiana e controle da antracnose do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) utilizando polissacarídeo e extratos de macroalga marinha Ulva fasciata

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Atividade antimicrobiana e controle da antracnose do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) utilizando polissacarídeo e extratos de macroalga marinha Ulva fasciata

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Título: Atividade antimicrobiana e controle da antracnose do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) utilizando polissacarídeo e extratos de macroalga marinha Ulva fasciata
Autor: Paulert, Roberta
Resumo: Compostos presentes em algas marinhas podem desempenhar importantes funções biológicas, entre elas: atividade antimicrobiana direta, influenciando as interações entre planta-patógeno ou ativando mecanismos de defesa das plantas tratadas. O polissacarídeo ulvana, os extratos solúvel e insolúvel em metanol, o extrato etanólico obtidos de Ulva fasciata e o polissacarídeo B obtido de Ulva sp. foram testados quanto a atividade antimicrobiana e o potencial desta macroalga marinha no controle da antracnose de feijoeiro comum, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. Para a obtenção da ulvana, algas frescas foram autoclavadas com água destilada; a solução resultante foi filtrada e precipitada com etanol. O polissacarídeo foi identificado por RNM-1H e RNM-13C e I.V. como unidades repetitivas de ácido ulvanobiurônico-3-sulfato. Para a obtenção dos extratos metanólicos e do extrato etanólico, algas secas e moídas foram extraídas com metanol em sistema de soxhlet ou com etanol, respectivamente. A atividade antimicrobiana da ulvana e dos extratos metanólicos foi determinada pelo método de difusão em ágar frente a bactérias potencialmente patogênicas ao homem: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus cereus, Micrococcus luteus, a levedura Candida albicans e bactérias fitopatogênicas: Xanthomonas campestris e Erwinia carotovora. A concentração inibitória mínima, através do método de microdiluição em caldo, foi determinada contra os fungos: C. lindemuthianum (fitopatogênico), Trichophyton mentagrophytes e Microsporum canis (dermatófitos). Além disto, o efeito da ulvana e dos extratos metanólicos foi avaliado, in vitro, nos testes de inibição de crescimento miceliano e inibição da germinação de conídios de C. lindemuthianum. In vivo, foi avaliado o efeito do extrato etanólico, extratos metanólicos, ulvana e polissacarídeo B na proteção de plantas de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) contra antracnose em casa-de-vegetação. Os resultados demonstraram que os extratos metanólicos inibiram o crescimento de bactérias Gram-negativas: P. aeruginosa, X. campestris e E. carotovora. Além disso, o extrato insolúvel (2 mg/ml) em metanol inibiu o crescimento de T. mentagrophytes e o extrato solúvel em metanol (1 e 2 mg/ml) inibiu significativamente (p<0,05) o crescimento miceliano de C. lindemuthianum. Por outro lado, nenhum dos extratos testados inibiu a germinação dos conídios deste fungo e a ulvana não apresentou nenhuma atividade in vitro contra os microrganismos testados. Nos experimentos in vivo, observou-se que o extrato etanólico (10 mg de alga seca/ml) e a ulvana (10 mg/ml) de U. fasciata apresentaram uma possível indução de resistência quando pulverizados três dias e quatro dias antes da inoculação do fungo, respectivamente.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101868
Data: 2005


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