Abstract:
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Este trabalho procura mostrar que a visão distorcida da realidade, própria da arte moderna, não se restringe às artes plásticas. Essa visão, representante de um outro modo de olhar e sobretudo ver o real, encontrou também na obra literária possibilidades de se externar. Angústia, de Graciliano Ramos, inscreve-se na Literatura Brasileira como um romance rico em imagens resultantes da visão deturpada de um narrador em conflito consigo mesmo. A narrativa de Luís da Silva é analisada a partir do poder de visualização do narrador - em seus aspectos subjetivos e sua expressividade - em seus pontos de contato com a pintura expressionista, de modo especial com O Grito, de Edvard Munch. |