Prejuízos olfativos e cognitivos em modelos da Doença de Parkinson em ratos: participação de mecanismos adenosinérgico e dopaminérgico

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Prejuízos olfativos e cognitivos em modelos da Doença de Parkinson em ratos: participação de mecanismos adenosinérgico e dopaminérgico

Mostrar registro completo

Título: Prejuízos olfativos e cognitivos em modelos da Doença de Parkinson em ratos: participação de mecanismos adenosinérgico e dopaminérgico
Autor: Prediger, Rui Daniel Schröder
Resumo: Embora a Doença de Parkinson (DP) seja caracterizada como um distúrbio do movimento, muitos estudos têm demonstrado que prejuízos olfativos e cognitivos antecedem os sintomas motores clássicos, e que testes olfativos podem representar uma importante ferramenta no diagnóstico precoce desta doença. Embora a causa primária da DP seja ainda desconhecida, estudos epidemiológicos têm revelado que a sua incidência é aumentada em decorrência da exposição a algumas toxinas presentes no ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar possíveis alterações nas funções olfativas e cognitivas de ratos tratados com reserpina (i.p.) e MPTP (intranasal), utilizados como modelos experimentais da DP; bem como o envolvimento dos sistemas adenosinérgico e dopaminérgico nestes efeitos. Os resultados demonstram a presença de prejuízos olfativos e cognitivos nos dois modelos utilizados, sendo que estes antecedem o comprometimento da função motora dos animais. Estes resultados confirmam e estendem evidências da importância do desenvolvimento de testes olfativos específicos como uma importante ferramenta no diagnóstico precoce da DP. Além disso, os nossos resultados sugerem o envolvimento dos sistemas adenosinérgico e dopaminérgico nos comprometimentos olfativos e cognitivos verificados no modelo da reserpina, reforçando o potencial terapêutico da cafeína e de antagonistas seletivos dos receptores A2A para adenosina na DP. O presente estudo demonstra ainda que a administração intranasal de MPTP é capaz de induzir alterações neuroquímicas semelhantes as observadas na DP, reforçando a hipótese de que um vírus ou agente químico, presente no meio ambiente, poderia utilizar a cavidade nasal como porta de entrada no organismo e estar relacionado à etiologia da DP. Finalmente, os nossos resultados sugerem que a morte de neurônios dopaminérgicos induzidos pela administração intranasal de MPTP pode estar associada à geração de estresse oxidativo e processo de apoptose mediado por JNK.
Descrição: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciênicas Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
URI: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101628
Data: 2005


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
221962.pdf 1.156Mb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar