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O objetivo deste estudo, in vitro, foi comparar a capacidade seladora de diferentes materiais restauradores provisórios usados em Endodontia: Bioplic®, XTemp®, XTemp LC®, Maxxion R®, Riva LC® e Coltosol®. Quarenta e dois molares foram selecionados e divididos em 7 grupos de 6 elementos, sendo um deles o controle negativo. Após a abertura coronária, uma camada de resina composta foi fotopolimerizada nas entradas dos canais. Sobre ela foi colocada uma bolinha de algodão de forma a padronizar a altura da câmara pulpar em 4mm. Os materiais foram inseridos de acordo com as instruções dos fabricantes e os dentes impermeabilizados, exceto 1mm ao redor do bordo cavo superficial. Após termociclagem (125 ciclos) somente a coroa, e a porção mais cervical da raiz, foi submersa em azul de metileno a 2% e mantidos a 37º. Decorridas 72 h os dentes foram seccionados longitudinalmente e a infiltração marginal avaliada pelos escores: 0 = sem infiltração ou apenas superficial, 1 = até a metade da parede cavitária e do selamento, 2 = em toda a extensão da parede cavitária e do selamento, 3 = em toda a extensão da parede cavitária e do selamento atingindo a bolinha de algodão. Os dados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis que detectou diferença significativa entre os materiais (p>0,05). Para comparações individuais foi empregado o teste U de Mann-Whitney. O Bioplic® apresentou o melhor resultado, 83,33% das amostras receberam escore 0. O Coltosol com 33,33% das amostras em escore 0 não mostrou diferença estatisticamente significativa com o Bioplic. Os outros materiais receberam escores que variaram entre 1 e 3. Concluiu-se que o Bioplic® foi o material que proporcionou o melhor selamento, porém nenhum material foi capaz de impedir totalmente a infiltração marginal do corante |
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