Respostas bioquímicas do músculo adutor de juvenis e adultos de vieiras Nodipecten nodosus (LINNAEUS, 1758) expostas ao ar

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Respostas bioquímicas do músculo adutor de juvenis e adultos de vieiras Nodipecten nodosus (LINNAEUS, 1758) expostas ao ar

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Título: Respostas bioquímicas do músculo adutor de juvenis e adultos de vieiras Nodipecten nodosus (LINNAEUS, 1758) expostas ao ar
Autor: Moraes, Roberta da Rosa Marques
Resumo: A vieira Nodipecten nodosus é um organismo nativo do Brasil, de vida livre, com capacidade de propulsão por jato de água que permite natação e fuga em resposta a ameaças de predadores ou condições ambientais desfavoráveis e busca de alimento. Na malacocultura as vieiras apresentam um grande potencial de comercialização, devido ao seu valor e receptividade do produto. O cultivo de N. nodosus no Brasil, entretanto, encontra entraves, entre eles o alto custo, em parte pela necessidade do manejo dos animais ser imerso em água marinha para evitar a mortalidade por dessecação. A fim de analisar sua reação em diferentes períodos de exposição ao ar, vieiras juvenis e adultas foram expostas ao ar durante 2, 4, 8 e 12 horas e posteriormente regressadas à imersão em condições controladas de salinidade (33), temperatura (21,5°C) e oxigênio (6 mg.L-1). Foram analisadas as atividades das enzimas arginina quinase (AK), piruvato quinase (PK) e octopina desidrogenase (ODH) e quantificado bioquimicamente os níveis de glicogênio do músculo adutor dos animais expostos ao ar e regressos à água durante 1, 2 e 7 dias. A sobrevivência foi verificada diariamente até 14 dias após a exposição. Juvenis de N. nodosus apresentaram um aumento das atividades da AK (15,61 U x mg-1 proteína) e ODH (539,34 U x mg-1 proteína) e diminuição da concentração de glicogênio após 12h (2,56 mg U glicosil x g-1 tecido úmido) de exposição ao ar. No entanto, os adultos não apresentaram alteração na concentração de glicogênio, a atividade da PK diminuiu em 8h (302,41 U x mg-1 proteína) de exposição ao ar e uma mortalidade de 60% foi observada nos animais expostos ao ar por 12h. Os juvenis expostos ao ar por 12 horas apresentaram uma reação para manutenção da atividade anaeróbica, enquanto os adultos não apresentaram alteração significativa na atividade das enzimas analisadas, sugerindo que a mortalidade possa estar relacionada a características morfofisiológicas destes animais no retorno ao ambiente controlado.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2012
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100766
Data: 2012


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